Entidade barrou faixa de capitão, mas garantiu que não irá tolerar preconceito no Mundial
De acordo com o diário The Athletic, a Fifa abriu dois processos disciplinares contra México e Equador. Por conta de cânticos homofóbicos nos respectivos jogos de estreia envolvendo as duas seleções, a federação decidiu agir nos bastidores, sinalizando que atos preconceituosos nos estádios não serão tolerados. Dessa forma, a postura acontece no momento em que a faixa de capitão do “One Love”, em apoio ao movimento LGBTQIA+, foi vetada.
No caso do Equador, cânticos homofóbicos foram entoados contra o Chile. Isso porque a seleção rival em território sul-americano esteve cotada para assumir a vaga em caso de uma possível punição envolvendo a utilização do jogador Byron Castillo, algo que não ocorreu. Dessa forma, as ofensas preconceituosas vieram como resposta a polêmica.
Enquanto isso, a seleção do México, que já foi punida pelo grito de “puto” nos momentos em que o adversário cobrava seus tiros de meta, pode sofrer uma nova sanção. Diante da Polônia, ouviu-se o cântico “el que no salta es polaco maricón” – “quem não pula é um polonês gay”, algo que virou motivo para o processo vindo da Fifa.
“O Comitê Disciplinar da FIFA abriu um processo contra a Associação Mexicana de Futebol devido a gritos de torcedores mexicanos durante a partida México x Polônia da Copa do Mundo da FIFA, disputada em 22 de novembro. O processo foi aberto com base no artigo 13 do Código Disciplinar da Fifa.”, afirmou a Fifa.
FIFA has opened disciplinary proceedings against both Mexico and Ecuador for homophobic chanting during 2022 World Cup matches.
— The Athletic | Football (@TheAthleticFC) November 23, 2022
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Anteriormente, a Federação Mexicana de Futebol já recebeu doze sanções, sendo duas advertências e dez multas, por conta da postura dos torcedores em gritar “puto”. Sendo assim, a entidade segue reforçando a campanha para que o ato preconceituoso seja abandonado, solicitação que vem sendo ignorada.