Home Futebol Copa do Mundo 2022: Fifa abre processos contra duas seleções por cânticos homofóbicos

Copa do Mundo 2022: Fifa abre processos contra duas seleções por cânticos homofóbicos

Entidade barrou faixa de capitão, mas garantiu que não irá tolerar preconceito no Mundial

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

De acordo com o diário The Athletic, a Fifa abriu dois processos disciplinares contra México e Equador. Por conta de cânticos homofóbicos nos respectivos jogos de estreia envolvendo as duas seleções, a federação decidiu agir nos bastidores, sinalizando que atos preconceituosos nos estádios não serão tolerados. Dessa forma, a postura acontece no momento em que a faixa de capitão do “One Love”, em apoio ao movimento LGBTQIA+, foi vetada.

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No caso do Equador, cânticos homofóbicos foram entoados contra o Chile. Isso porque a seleção rival em território sul-americano esteve cotada para assumir a vaga em caso de uma possível punição envolvendo a utilização do jogador Byron Castillo, algo que não ocorreu. Dessa forma, as ofensas preconceituosas vieram como resposta a polêmica.

Enquanto isso, a seleção do México, que já foi punida pelo grito de “puto” nos momentos em que o adversário cobrava seus tiros de meta, pode sofrer uma nova sanção. Diante da Polônia, ouviu-se o cântico “el que no salta es polaco maricón” – “quem não pula é um polonês gay”, algo que virou motivo para o processo vindo da Fifa.

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O Comitê Disciplinar da FIFA abriu um processo contra a Associação Mexicana de Futebol devido a gritos de torcedores mexicanos durante a partida México x Polônia da Copa do Mundo da FIFA, disputada em 22 de novembro. O processo foi aberto com base no artigo 13 do Código Disciplinar da Fifa.”, afirmou a Fifa.

Anteriormente, a Federação Mexicana de Futebol já recebeu doze sanções, sendo duas advertências e dez multas, por conta da postura dos torcedores em gritar “puto”. Sendo assim, a entidade segue reforçando a campanha para que o ato preconceituoso seja abandonado, solicitação que vem sendo ignorada.

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