Home Futebol Flamengo hoje: relembre como foi a postura de Vítor Pereira nos bastidores de Corinthians

Flamengo hoje: relembre como foi a postura de Vítor Pereira nos bastidores de Corinthians

Veja o que o elenco do Rubro-Negro pode encontrar sob o comando do técnico português

Erick Montezano
Colaborador do Torcedores

O trenadior Vítor Pereira, ex-Corinthians, tem tudo acertado para comandar o Flamengo na temporada que vem e sua chegada deve mudar bastante a relação pessoal no vestiário do clube carioca.

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Após seis meses sob o comando do técnico Dorival Júnior e seu perfil mais tranquilo e de constante diálogo, o atual elenco vai conhecer uma linha de trabalho um pouco mais dura.

Em uma palestra que deu em São Paulo no mês de setembro, Vítor Pereira definiu o seu trabalho como “extremamente estratégico.”:

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“Sou extremamente estratégico, tático, mas tenho um grande problema: lidar com gente que a mim não diz nada. Ou seja, quando encontro um jogador que em termos morais não me diz nada, só tem merda na cabeça, tenho muita dificuldade de lidar com ele.”

Na ocasião, o futuro técnico do Flamengo argumentou que “muito de ser treinador é administrar conflitos”, mas que tem dificuldades no vestiário quando trabalha com um atleta de valores muito diferentes:

“A maioria dos jogadores sai muito cedo de casa e nunca têm os pais educando, por isso os valores deles se chocam com os meus -eles acham que estão sempre certos. Ninguém pode dizer não ou contrariar o menino. Quando chega uma pessoa como eu e os defronta, diz na cara?”

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E completou dizendo:

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“Sabe qual é a pressão [de ser técnico]? Não é da torcida ou da mídia, é tomar decisões e administrar conflitos a toda hora. Quanto mais conheço as pessoas, mais gosto dos animais.”

Agora no Flamengo, relembre a trajetória de Vítor Pereira no Corinthians

Vítor Pereira ficou nove meses no clube paulista e viveu polêmicas públicas sobre os mais variados assuntos. De debates táticos, como o posicionamento de Róger Guedes, a estratégicos, como o rodízio de titulares, e também questões comportamentais, como as declarações sobre treinar o time do Liverpool e ter a conta bancária recheada.

O técnico português admite ter uma característica mais séria e que tem dificuldades no relacionamento com os atletas:

“Cresci lutando por meu espaço, por isso sou tão competitivo. Não sou nada afetivo, sou pouco afetivo. Ninguém nunca me dizia que joguei bem, meu pai não era assim, e hoje sou desta forma. Não sou muito carinhoso, porque não tive esta experiência de vida, e hoje isso marca a minha carreira.”

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