A passagem de Tite pela seleção brasileira terminou, oficialmente, nesta terça-feira (17). O comandante e sua comissão assinaram os documentos rescisórios, encerrando de vez o ciclo na Canarinho.
O técnico já havia informado que deixaria o cargo mesmo antes do início da Copa do Mundo 2022. Após a eliminação para a Croácia, em dezembro, confirmou sua decisão ainda no Catar.
Desde então, vários nomes vêm sendo especulados para treinar a seleção. O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, havia dito que apenas em 2023 começaria a procurar o novo treinador. Ontem, o executivo revelou certa “pressa” em definir o substituto, visto que os primeiros compromissos do ano da Amarelinha serão em março.
Para a jornalista Alicia Klein, a busca pelo próximo técnico se tornou uma “situação melancólica” para a Canarinho. Em sua coluna no portal Uol, pontuou que os candidatos ao “nome incontestável” que Rodrigues almeja não estão interessados em assumir o cargo. Carlo Ancelotti afirmou em entrevista coletiva que está feliz no Real Madrid. A imprensa esportiva noticiou que Pep Guardiola, do Manchester City, e Zinédine Zidane recusaram a proposta. Quanto ao alemão Jürgen Klopp, do Liverpool, parece improvável, pois renovou seu contrato com a equipe até 2026.
Sendo assim, a colunista ainda citou Mourinho, Jorge Jesus e Deschamps como bons nomes, mas longe de serem “incontestáveis”. Treinadores especulados que trabalham no Brasil, como Abel Ferreira, Cuca, Fernando Diniz, Dorival Júnior e Mano Menezes não receberam oferta da seleção, segundo o Uol.
Vale lembrar que a Canarinho volta a campo no fim de março, quando haverá duas datas Fifa. Ainda não foi confirmado quem serão os adversários nem se os confrontos serão amistosos ou válidos pelas Eliminatórias Sul-Americana.

