Michael Andretti busca um espaço na elite do automobilismo mundial e de acordo com Laurent Rossi, diretor executivo da Alpine, o time norte-americano poderá contar com motores desenvolvidos pela equipe francesa. O anúncio aconteceu em uma entrevista do gestor durante o evento de lançamento do A523, realizado na última quinta-feira (16).
“Concordamos que se eles conseguirem a licença para correr na Fórmula 1, então seremos nós a fornecer o motor”, declarou Rossi, em entrevista à Reuters.
A Andretti negocia um possível ingresso na temporada de 2025. Antes de conversar com os franceses, os norte-americanos tentaram um acordo com a Honda.
“Mas é uma tarefa deles provar que podem entrar na F1. Para isso, terão de passar pelo processo que está posto onde submetem pedidos e mostram que trazer valor à F1 e equipes. Eles precisam provar, e o outros têm de aprovar. Se entrarem, ficaremos felizes de trabalharmos juntos. Se não, significa que não deu certo”, comentou o diretor.
Os franceses estão representados pela Alpine e não fornecem seus propulsores para outras equipes, como é o caso da Mercedes e Ferarr. Para Rossi, o acordo com a Andretti não seria um grande problema.
“É bom ter [um cliente fora da equipe de fábrica], mas não é uma obrigação. Um segundo time nos ajudaria a acumular mais informação, seriam quatro carros em vez de apenas dois, mas também é algo que arrasta sua equipe. É preciso que você esteja muito bem estruturado. Não podíamos fazer isso há dois anos”, finalizou.

