Mais de três meses após a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo 2022, a seleção brasileira volta a campo neste sábado (25), às 19h, quando visita o Marrocos. O amistoso conta com uma série de mudanças, do técnico aos convocados para o duelo.
Marrocos x Brasil: onde assistir AO VIVO o amistoso da Seleção
Tite foi o primeiro nome a se despedir da Canarinho. Logo após cair no Catar, o treinador anunciou que deixaria o cargo. Interinamente, Ramon Menezes, da seleção sub-20, assumiu o comando do grupo principal, chamando diversos jovens jogadores e estreantes para a Amarelinha.
Por hora, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ainda busca o novo técnico da pentacampeã do mundo. Entre tantas especulações, Carlo Ancelotti, do Real Madrid, surge como o favorito da entidade. Entretanto, nenhum acerto foi oficializado.
Fato é que o ciclo para a Copa de 2026 começa ainda hoje. A expectativa é de que pelo menos uma parte dos atletas que entrarem em campo mais tarde esteja no Mundial daqui quatro anos. E claro, o grande objetivo é colocar a sexta estrela no emblema.
Para conquistar a Taça do Mundo, o jornalista Ricardo Perrone, em sua coluna no portal UOL, destacou alguns “desafios” que a seleção brasileira precisa superar até o próximo torneio intercontinental. O primeiro deles, na opinião do comentarista, é de que Tite deixou o time “engessado” e previsível, sem possuir variações táticas no decorrer dos jogos.
Outro ponto é ressaltado na mídia esportiva como um todo desde a última década. O Brasil não chega mais às competições como favorito, já não sendo o mais forte tecnicamente diante dos principais adversários do globo. Por isso, precisaria “ter mais fome e concentração”, além de ser “mais estratégico e coletivo”.
Perrone também aproveitou para cutucar Tite quando citou “cadeira cativa” na Canarinho. Para ele, o técnico “abraçava jogadores de sua confiança”, como Daniel Alves e Gabriel Jesus, “mesmo que não estivessem em suas melhores fases”. Assim, pediu que o próximo treinador sempre convoque os atletas que estiverem “vivendo seus melhores momentos”.
O último tópico abordado pelo jornalista envolve Neymar. Para o comentarista, o craque do PSG precisa “mudar de mentalidade” para não se comportar mais como protagonista do time, sendo importante para a seleção brasileira se jogar de forma mais coletiva.
