Home Futebol Milly Lacombe vê abraço de jogadores com Cuca como “ponto mais baixo” da história do Corinthians

Milly Lacombe vê abraço de jogadores com Cuca como “ponto mais baixo” da história do Corinthians

Colunista do Portal UOL criticou reação dos atletas do Timão na classificação

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

A saída de Cuca do Corinthians continua sendo uma pauta na mídia esportiva. Após as acusações, protestos e a classificação na Copa do Brasil, Milly Lacombe fez uma análise do momento do abraço após a partida contra o Remo, com viés social e com a ideologia do Time do Povo.

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Milly Lacombe critica jogadores do Corinthians

A jornalista esportiva abriu o seu texto da seguinte forma: “parecia que o ponto mais baixo da história do clube que se orgulha do próprio engajamento em lutas sociais seria a contratação de um treinador condenado por envolvimento em relação sexual coagida com uma adolescente de 13 anos na Suíça – ato que pela lei brasileira vigente leva o nome de estupro”.

Posteriormente, Milly Lacombe aponta outro fato considerado ainda “pior”: “havia mais a descer. A lama era mais profunda. O ponto mais baixo da história do Corinthians está registrado em um abraço. O abraço puxado por Cássio ao final da partida contra o Remo, chamando o time inteiro para ir celebrar o treinador condenado que se recusa a olhar de frente para a gravidade do crime cometido”.

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Análise social

Segundo a jornalista esportiva, o momento no gramado da Neo Química Arena é simbólico no quesito social: “um abraço que contém em si todo o simbolismo do pacto de masculinidade. Um abraço que diz a nós mulheres o seguinte: vocês não nos importam. Vocês não fazem parte. O que vocês passam na vida de vocês não nos interessa. Vocês, a gente quer que se danem. Um abraço que revela como homens celebram a si mesmos em uma festa macabra organizada para proteger violências e abusadores”.

Finalmente, Milly Lacombe encerra o seu texto: “um abraço que afunda um pouco mais o nome do Corinthians na lama da misoginia e do machismo. Um abraço que revela categoricamente que “respeita as minas” é slogan vazio, mentiroso, hipócrita”.

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