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Palmeiras contrata jovem atacante de Gana; veja detalhes

Verdão inicia projeto de captação de jovens jogadores promissores na África; atacante ganês é o primeiro da fila

Marcel Rauen
Marcel Rauen é jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva

O Palmeiras acertou a contratação do primeiro jogador africano em seu novo projeto de expansão de captação de jovens atletas no exterior. O atacante ganês Thiery Axel Antwi, de 17 anos, chega por empréstimo e vai atuar na categoria sub-20.

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De acordo com o “Nosso Palestra”, o jovem jogador, que atuava no Dansoman Wise Football Club, time da segunda divisão do futebol ganês, vai assinar contrato de empréstimo por duas temporadas com o Verdão.

A diretoria do Palmeiras vai regularizar o jovem atleta na abertura da janela de transferências no Brasil no próximo dia 3 de julho.

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Além de Thiery, o time alviverde também tem acordo para contratar um jovem jogador senegalês, que não teve o nome divulga ainda. Segundo o “Nosso Palestra”, ele, no entanto, ainda passará por um período de testes antes de assinar contrato com o Verdão.

Recentemente, João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras, já havia confirmado que o clube havia encaminhado a contratação das duas promessas africanas.

“A gente está indo no mercado africano para ver. É claro que o idioma é muito mais difícil do que aqui. Na América do Sul, o espanhol é mais fácil. Mas a gente está trazendo agora, nesta janela, dois jogadores africanos. Já fomos duas vezes a projetos na África. Gana, Senegal, Angola… A gente está entrando agora, vamos ver como será a adaptação”, revelou o dirigente palmeirense.

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Palmeiras desiste de captação de talentos na América do Sul

O Verdão buscou alternativas de captação de jovens revelações no mercado da bola ao garimpar talentos sul-americanos, mas a experiência não foi satisfatória e o clube desistiu de trazer promessas de países vizinhos do Brasil.

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Segundo João Paulo Sampaio, os atletas não conseguiam se adaptar com facilidade e se machucavam com muita frequência.

“A gente trouxe mais ou menos uns 12 atletas. E eu fiquei muito decepcionado”, admitiu João Paulo Sampaio.

“A gente trouxe (jogadores) das seleções do Equador, da Colômbia, da Bolívia, mas desses dois países [Argentina e Uruguai], não. E ele (Grossi) me ensinou assim: ‘João, esses países não tem de 10 a 12 jogos por ano em alto nível, enquanto você tem 100 (no Brasil)’. E aí o que acontece? Eles machuvam muito! Só podem vir com 18 anos, pela lei da Fifa, mas não tiveram a base toda lá, principalmente a parte física”, explicou.

“Por isso, machucavam muito. A chamada ‘rodagem’ a base dá, mas machucavam muito. E também não queriam falar o idioma [português]. A maioria deles não faz amizade com os brasileiros. Além disso, toda vez que tinha folga eles iam para casa e não voltavam na data… Então, fiquei muito decepcionado aqui no mercado sul-americano”, complementou.

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