O caso da torcedora do Palmeiras, Gabriella Anelli, que morreu depois de uma briga entre torcedores do Palmeiras e Flamengo, nos arredores do Allianz Parque, ainda não tem uma conclusão.
Assim, a jornalista e apresentadora Ana Thais Matos fez uma publicação em suas redes sociais.
“Contrariando um total de ninguém: a ‘segurança pública’ optou por tirar o sofá da sala. Daqui a pouco proíbe torcedor de ficar nos arredores dos estádios, ou qualquer coisa esdrúxula do tipo. Agora segurança mesmo, nenhuma. Piada!”
Portanto, Ana se refere às vendas de bebidas em garrafas de vidro, que causaram a morte da torcedora Gabriella Anelli, que é proibida há muito tempo no entorno do estádio, mas segundo comerciantes é vendida livremente.
Autoridades não se posicionam claramente e ficam no ‘jogo de empurra’
Uma reportagem do portal ‘Uol’, tentou confirmar quem deveria fiscalizar essa situação, mas a indicação dos responsáveis virou um jogo de empurra entre as autoridades.
A administração do Allianz Parque, que disse que é responsabilidade da Polícia Militar e que os funcionários do Palmeiras apenas estão lá para orientar os torcedores.
Já a PM afirma que a responsabilidade é da Prefeitura Municipal, e não deles, mas que a corporação não permite a entrada de vendedores ambulantes e torcedores com garrafas de vidros nos arredores dos estádios.
Por fim, a prefeitura de São Paulo diz ter realizado uma reunião com os envolvidos em eventos esportivos para definir novas estratégias de segurança.
Veja a nota da Prefeitura
“A Prefeitura de São Paulo informa que hoje pela manhã houve uma reunião entre clubes, torcidas organizadas, Polícia Militar, CET, GCM, Secretaria de Subprefeituras (SMSUB) e Secretaria de Limpeza Urbana (SELIMP) com o objetivo de definir novas estratégias e ações para reforçar as medidas de segurança no entorno dos estádios.”
Ainda, ficou estabelecido reforço das equipes de fiscalização e limpeza, com apoio da GCM, nos próximos eventos, conforme determinação do prefeito Ricardo Nunes.
