Gamarra é considerado um dos grandes zagueiros da história recente do futebol. Afinal, seu desempenho na Copa do Mundo em 1998, quando não cometeu nenhuma falta em quatro jogos na competição, sempre é lembrado com carinho pelos torcedores.
O ex-defensor paraguaio, hoje com 52 anos, defendeu quatro grandes clubes brasileiros. No Internacional, Gamarra despontou no país na metade da década de 90. Posteriormente, faria parte de um dos maiores times da história do Corinthians, sendo campeão brasileiro em 1998. Nos anos 2000, também passou por Flamengo e Palmeiras.
Então, Gamarra não saiu do muro e elegeu um time do coração no Brasil, apesar de ter vestido quatro camisas tradicionais. “Eu tenho muito carinho pelo Inter. Para mim, seria o Inter. Depois, o Corinthians. Porque são dois times que eu me envolvi muito bem. O Inter porque foi o meu primeiro time no Brasil”, justificou o ex-zagueiro, em entrevista para o jornalista Duda Garbi no podcast Um Assado para… no YouTube.
“Diferença de elenco do Internacional para o Grêmio era muito grande”, analisou Gamarra
Assim, reconheceu que aquele Internacional que defendeu entre 1995 e 1997 não tinha a mesma qualidade do Timão do fim dos anos 90. “Não peguei um baita de um time como eu peguei aqui no Corinthians. Foi diferente, ele tinha um outro elenco. No Inter não foi assim, mas eu passei muito bem no Sul”, declarou.
Desse modo, Gamarra se recordou da dificuldade em enfrentar o Grêmio de Luiz Felipe Scolari, multicampeão na década de 90. “O único (título) que nós conseguimos tirar deles foi um Campeonato Gaúcho (em 1997), mas sempre foi um jogo muito difícil, porque a diferença de elenco era muito grande”, avaliou o paraguaio.
Gamarra disputou três Copas do Mundo pela seleção do Paraguai, em 1998, 2002 e 2006. O zagueiro encerraria a carreira em 2008, pelo Olimpia-PAR.
