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Finanças do Grêmio ligam alerta no clube

Os gastos foram incompatíveis e o endividamento de curto prazo cresceu

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.

O portal Globo.com, na coluna sobre finanças do jornalista Rodrigo Capelo, da última quarta-feira (13.07) mostrou uma situação alarmante nas contas de 2022 do Grêmio.

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Depois de alguns anos de estabilidade econômica, agora o Imortal, no fim do mandato do presidente Romildo Bolzan, que rebaixou o clube para a segunda divisão e com a entrada de Alberto Guerra, as diretrizes tiveram uma mudança.

Com isso, os impactos nas finanças são reais, com o Grêmio vindo bem, sendo gerido com dívida baixa, e agora passou a assumir mais riscos e entrou em alerta.

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Portanto, os efeitos negativos do rebaixamento sobre as contas ficaram escancarados e ainda o departamento de futebol não teve um ano interessante, soma-se a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e ficou abaixo do Cruzeiro na Série B, mesmo com uma folha salarial três vezes maior.

Nesse sentido, as dívidas começaram a crescer, após tantos anos de uma boa estabilidade financeira.

Pode-se argumentar que os problemas financeiros aconteceram por causa da Série B, mas medidas não foram tomadas e se nada mudar, o Imortal terá anos turbulentos pela frente.

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O Grêmio vinha de anos de estabilidade financeira   

Assim, pela primeira vez desde 2016, o Grêmio teve em 2022 o ano que gastou mais do que arrecadou.

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Nesse sentido, a explicação vem do rebaixamento no ano anterior e com isso ‘despencou’ a entrada dos direitos de transmissão.

As dívidas do Imortal se deterioraram, porém mais grave do que o aumento da dívida são os compromissos de curto prazo que estão perto dos R$ 200 milhões.

Por fim, o efeito disso é a pressão que essa dívida faz sobre o caixa e assim, em 2023, a diretoria do Grêmio tem de lidar com todos os gastos próprios desta temporada, mais as dívidas que foram feitas nos anos anteriores. 

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