Foto: Fabio Menotti
Estêvão teve performance de destaque no Campeonato Brasileiro sub-17 contra o São Paulo. Desta forma, se postula como um novo talento da geração de jogadores brilhantes surgidos na Academia de Futebol. Após converter três gols na partida, o atleta começa a chamar à atenção do exterior e a diretoria do Palmeiras busca blindá-lo do assédio.
Aos 16 anos, o atacante já é dono de grandes números nas categorias de base do Alviverde. Quando criança, era apelidado de “Messinho”, mas o apelido ficou de lado para tentar escrever seu próprio nome e sua história. A jogada deu certo, e o atleta foi objeto da conversa entre o jornal espanhol “As” e o diretor da base do Palmeiras, João Paulo Sampaio:
– O Estêvão tem uma qualidade muito diferente com a bola porque a prende ao pé com muita velocidade, daí o apelido de Messinho, que embora não goste de ser chamado assim, se parece muito com Messi conduzindo a bola.
O Palmeiras está ciente do possível assédio do exterior, garantindo o primeiro contrato profissional do jogador no dia que completou 16 anos. Segundo a legislação trabalhista brasileira, o vínculo legal garante uma validade de três anos e conta com uma multa rescisória de 45 milhões de euros.
Nos bastidores do Alviverde, existe uma visão cautelosa para a promoção do atacante dentro das categorias de base para posteriormente fazer parte do elenco sub-20 e ser campeão da Copinha de 2023. Estêvão continua fazendo parte do sub-17 no projeto interno de desenvolvimento do Palmeiras, completando na categoria 34 partidas com 23 gols e 8 assistências.
O atleta segue os passos de Endrick, Luís Guilherme, Kevin e outros talentos surgidos na Academia que já tiveram oportunidades em diferentes categorias. Aos 16 anos, Estêvão já treinou com o plantel profissional ocasionalmente e pode ganhar mais destaque no decorrer dos próximos meses.

