O Santos vai tendo uma arrancada neste momento no Brasileirão Série A em sua missão de não ser rebaixado para a Série B. Mais do que manter o time como um dos poucos a não ter experimentado a queda para a segunda divisão do futebol brasileiro, a equipe da Vila Belmiro também mira não ver uma potencial queda de receitas em 2024.
Isto principalmente em termos de receitas com direitos de TV. De acordo com o Lance!, cerca de R$ 65 milhões deixarão de ser arrecadados com a transmissão das partidas do Peixe em caso de queda. Isto porque há diferença entre as cotas que os time recebem nas duas principais divisões do futebol brasileiro.
Hoje, na Série A, os santistas tem garantidos R$ 30 milhões de cota fixa de direitos, juntando TV aberta e fechada. E fatura no pay-per-view, que é uma cota variável, cerca de R$ 11,5 milhões, no acordo atual de transmissão dos jogos, a se encerrar no final de 2024. Em 2022, foram R$ 75 milhões os recebidos pelo Peixe pela exibição de seus jogos no Brasileirão daquele ano.
No Brasileirão Série B, as cotas são bem menores e chegam a até R$ 8 milhões aos times participantes na forma fixa, sem a variável do pay-per-view. Para que o Santos possa até pensar em arrecadar mais, o time pode até mesmo não receber a cota fixa e preferir ficar apenas com o dinheiro vindo do pay-per-view.
Seguindo a projeção de 2022, se for rebaixado, o Alvinegro Praiano só teria disponível o valor do pay-per-view (estes, na casa de R$ 11,5 milhões), sem a possibilidade de ter as cotas fixas como na Série A, em que parte são dividas no mesmo valor entre os 20 times e outra fatia relativa à posição final (no ano citado, foi 12º).
Para conseguir uma ‘renda extra’, somente se o Santos ficasse entre os quatro primeiros da Série B, mas tal cota é de meros R$ 5 milhões, bem abaixo do que receberia na Série A, criando assim tal prejuízo que o Peixe quer evitar ao máximo, ainda mais pensando em um time que precisa resolver sua complicada situação financeira.

