Embalado na temporada após duas vitórias seguidas, o Santos tem um grande desafio pela frente na luta contra a zona de rebaixamento. No próximo domingo (8), o embate é contra o Palmeiras de Abel Ferreira, na Arena Barueri.
Para o clássico, o Peixe terá alguns desfalques importantes, como Soteldo e Lucas Lima, que levaram cartões durante confusão contra o Vasco da Gama, e Dodô, também suspenso devido ao acúmulo de amarelos. Além do mais, o atacante Mendoza, que se recupera de uma lesão muscular na panturrilha, ainda não voltou a treinar normalmente com o restante do elenco.
Portanto, o treinador efetivado Marcelo Fernandes terá alguns problemas para o duelo contra o Verdão. Diante dos desfalques, o setor ofensivo do Santos deve ganhar novidades. Os estrangeiros Morelos, Julio Furch e Maxi Silvera disputam a vaga para atuar ao lado de Marcos Leonardo. Por característica, Morelos leva certa vantagem; confira o provável time:
João Paulo, Joaquim, João Basso e Messias; Lucas Braga, Tomás Rincón, Jean Lucas, Nonato (Dodi) e Kevyson; Morelos (Maxi Silvera ou Julio Furch) e Marcos Leonardo.
O Peixe buscou reivindicar os cartões tomados por Soteldo e Lucas Lima, mas não teve sucesso na CBF. Eles foram importantes na vitória contra o Vasco, principalmente o venezuelano camisa 10, que marcou um belo gol e foi bastante participativo.
Em 15º neste momento, com 27 pontos, o Santos esboçou uma reação nos últimos dois jogos e venceu o Bahia e Vasco da Gama, dois concorrentes diretos na briga contra a Série B.
Marcelo Fernandes fala sobre sua trajetória no Santos e no futebol
“Eu comecei aqui em 2011, como auxiliar. O Muricy (Ramalho) me pegou pelo braço para ser auxiliar junto com o Tata. Tive o privilégio de trabalhar só com feras. Tudo que eu faço, eu lembro do Muricy, Oswaldo (de Oliveira), Claudinei (Oliveira). Tive o prazer de trabalhar em bons e maus momentos”, lembrou o técnico do Peixe.
“É que nem jogador, você pega casca. Quando fui efetivado como auxiliar, eu adorava fazer o que fazia. Vieram papos que o Marcelo estava lá e o treinador caiu. Sou amigo de todos. Fábio Carille me mandou boa sorte. Fernando Diniz falou comigo. Sou humilde, de caráter. Quero vencer na vida, sim, mas sem passar por cima de ninguém”, disse ele.

