Vítor Silva/Botafogo
Nesta quarta-feira (01), no Nilton Santos, o Botafogo foi ao intervalo com uma vantagem de 3×0 sobre o Palmeiras. No entanto, o vice-líder voltou “incendiado” e conseguiu uma virada histórica por 4×3, marcada pela expulsão do zagueiro Adryelson.
Na súmula da partida disponibilizada pelo árbitro Braulio da Silva Machado, o juiz relata que, após ter expulsado o auxiliar técnico Mauro Joel Carli, foi ofendido pelo profissional Glorioso: “Expulsei após o término do jogo o Sr. Mauro Joel Carli, auxiliar-técnico do Botafogo, por adentrar o campo de jogo e protestar de forma acintosa decisões da arbitragem, proferindo aos gritos as seguintes palavras: ‘Tu não deveria ter expulsado o nosso jogador, e tinha que expulsar o deles’, repetidas vezes. Informo que após ser expulso o mesmo reagiu de maneira agressiva, com o dedo em riste e aos gritos profere por repetidas vezes as seguintes palavras: ‘Tu roubou a gente, isso foi um roubo’. Informo que me senti ofendido pelas palavras proferidas pelo referido auxiliar-técnico”.
Braulio também relatou as reclamações do principal acionista da SAF do Botafogo, John Textor. No documento da CBF, escreveu: “Informo que após o término do jogo, no momento em que estávamos dentro do campo de jogo, constatei a presença de pessoas não relacionadas e/ou credenciadas, que invadiram o campo de jogo e se aproximaram da equipe de arbitragem, sendo elas: o atleta Patrick de Paula protestou com palavras que não conseguimos identificar devido ao número de pessoas no entorno, e o proprietário da SAF Botafogo, Sr. John Textor, que após conversar com os jogadores de sua equipe e saudar a torcida, se aproxima da equipe de arbitragem aplaudindo de forma irônica, seguido de gestos com referência a dinheiro tocando o polegar ao dedo indicador de uma das mãos repetidas vezes em direção à equipe de arbitragem”.

