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Jogador se envolveu em polêmica com zagueiro brasileiro (Reprodução Inter de Milão - site oficial inter.it)
O zagueiro Francesco Acerbi, da Inter de Milão, foi absolvido pela Federação Italiana de Futebol (FIGC) nesta terça-feira (26). O atleta respondeu por racismo após ser acusado pelo brasileiro Juan Jesus, do Napoli.
O incidente aconteceu no último domingo, quando as duas equipes empataram em 1 a 1 pelo Campeonato Italiano. O juiz esportivo Gerardo Mastrandrea não encontrou provas suficientes para condenar o atleta nerazzurri.
“O conteúdo discriminatório, sem pôr em causa a boa fé do jogador do Napoli, parece ter sido percebido apenas pelo jogador ofendido, sem apoio de qualquer prova atestatória externa, seja ela de áudio, vídeo ou testemunhal”, declarou o magistrado, que reconheceu uma discussão entre os dois jogadores.
Ainda segundo Mastrandrea, “condutas discriminatórias devem ser sancionadas com a maior severidade”. Sobre a condenação de Acerbi, o juiz foi enfático ao citar “a imposição de tais sanções deve ser apoiada por uma quantidade mínima de provas ou por provas sérias, precisas e consistentes”.
Em caso de punição, o jogador italiano poderia ficar suspenso por cerca de 10 jogos ou por tempo indeterminado. Com a polêmica, Acerbi acabou desconvocado da seleção italiana, ficando ausente dos últimos dois amistosos contra a Venezuela e o Equador.
Brasileiro acusou Acerbi no San Siro
O jogador da Inter de Milão foi acusado por Juan Jesus no último domingo, quando o time Nerazzurri enfrentou o Napoli, no San Siro. A discussão entre os dois jogadores teve o seu início aos 15 minutos do segundo tempo. A leitura labial de Juan indicou que o brasileiro teria sido chamado de negro pelo italiano.
O árbitro Federico La Penna tentou chegar a um denominador comum com os dois jogadores. O juiz chamou Acerbi enquanto Dimarco, da Inter de Milão, conversava com o zagueiro brasileiro. Os dois fizeram as pazes na sequência.
