Home Extracampo Wesley, do Flamengo, é acusado de agredir empresário em quiosque no Rio

Wesley, do Flamengo, é acusado de agredir empresário em quiosque no Rio

Jogador do Rubro-Negro teria dado um soco no empresário, além de tê-lo ameaçado segundo denúncia feita nesta segunda (11)

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
Wesley agrediu empresário com soco

Wesley em ação pelo Flamengo (Marcelo Cortes / Flamengo)

O lateral Wesley, do Flamengo, se envolveu em uma confusão em um quiosque na Barra da Tijuca. O jogador teria agredido o empresário Kiko Mana após uma foto tirada no local.

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Segundo publicação do Ge, Mana diz ter sido vítima de um soco do lateral do Flamengo na noite de domingo (10), além de ter sofrido ameaça. Em depoimento, ele disse que Wesley o acusou de tirar uma foto sem autorização. O empresário nega ter feito imagens do atleta rubro-negro.

Eles teriam discutido sobre o caso e cada um sentou em um lado do quiosque, mas Wesley posteriormente se aproximou e deu um soco no rosto de Kaio Mana, que estava acompanhado de um amigo e comia um sanduíche no local.

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“Depois do soco eu fiquei um pouco preocupado. Ele me ameaçou. Falou que eu ia pagar caro se fosse jogar na mídia, me ameaçou de morte. Só que não tem como porque ele me agrediu, minha boca está doendo”, disse o empresário em trecho publicado pelo Ge após a saída do mesmo da delegacia.

“Por medo eu não quis fazer o boletim de ocorrência ontem (domingo). Aí hoje liguei para os meus advogados, e eles me aconselharam a vir aqui para proteger a minha imagem e a minha vida.”

Advogados aconselharam empresário a denunciar Wesley

Mauro Guimarães, advogado de Kaio Mana, disse ao Ge que a denúncia precisava ser feita. O jogador teria ameaçado o empresário de morte e o deixou apreensivo, segundo o profissional da área jurídica.

“O Kaio nos procurou de manhã cedo dizendo que foi agredido e ameaçado. Ele estava muito apreensivo, e eu falei que a melhor coisa a se fazer, até porque teve uma ameaça de morte, era vir à delegacia narrar os fatos. Estamos querendo que seja apurado. E queremos que o IML constate como ocorreu essa lesão que ele tem”, disse o advogado, que seguiu.

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“Nosso objetivo é que se esclareça a verdade. Pedimos para dar procedimento, quem narrou tudo foi ele, ele pediu para que as câmeras de filmagem fossem apuradas, pedimos todos os tipos de provas.”

O delegado do caso já solicitou as imagens do local. A investigação deve levar 30 dias para ser concluída.