Home Futebol Zinho aponta técnico com ‘pavio curto’ no futebol brasileiro: “Discute mesmo”

Zinho aponta técnico com ‘pavio curto’ no futebol brasileiro: “Discute mesmo”

Ex-jogador classificou que episódio de atrito recente de experiente treinador com torcida foi o estopim para crise nos bastidores

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.
Zinho, ex-jogador

Zinho durante programa "ESPN FC" (Reprodução - ESPN)

Ao analisar a decisão da diretoria do Atlético-MG em demitir o técnico Luiz Felipe Scolari, o comentarista Zinho colocou o entrevero do seu antigo comandante com parte da torcida do Galo como um dos fatores preponderantes para a instalação de um ambiente conturbado no clube mineiro, que culminou no desligamento do veterano.

PUBLICIDADE

Na visão do ex-jogador, Felipão tem uma personalidade forte e não abre mão de um debate quando interpreta que tem razão, e muitas vezes não se segura, tendo o perfil “desencapado”.

“Agora, o Felipão é demitido, e a briga com a torcida sim desencadeou tudo. Aquela entrada dele no ônibus, que ele volta a e discute, briga. O Felipão é desencapado mesmo, na hora de discutir, ele discute mesmo, ele bate de frente. Não tem mais esse filtro, de segurar a pressão, se tiver que ir para o embate ele vai. Deve ter ocorrido algum problema nos bastidores”, disparou Zinho.

PUBLICIDADE

Zinho adota cautela sobre nome alvo do Galo

Um pouco antes de falar sobre o temperamento de Felipão, Zinho preferiu adotar cautela sobre o futuro comandante do Atlético-MG. Nas movimentações de mercado, clube alvinegro tem Gabriel Milito, ex-técnico do Argentinos Juniors como nome favorito, e já definiu um técnico estrangeiro como prioridade.

Para o tetracampeão, Milito não detém muita experiência, e alfinetou quem exalta o profissional sem ter muito conhecimento. Enquanto ainda não define o novo comandante, o Galo deve ter o auxiliar fixo nos clássicos da final contra o Cruzeiro.

“A gente vai estudar, vai ver como é o trabalho do Gabriel Milito. A verdade é essa. Estou falando por mim. O cara tem 43 anos, começou a carreira dele em 2015. Como treinador, não dá nem para largar comparando com o entendimento que o Felipão tem de bola”, avaliou o ex-jogador.

PUBLICIDADE