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Brasil conquista oito medalhas em Grand Prix de judô paralímpico

País terminou na terceira colocação no quadro geral de medalhas da competição que terminou na última terça

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
Brasil. Judô Paralímpico.

Judô paralímpico é composto por atletas cegos (Washington Alves/CPB)

O Brasil conquistou oito medalhas no fechamento do Grand Prix de judô paralímpico da Turquia. A competição terminou na última terça-feira, 2 de abril.

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 Foram duas de ouro, com Érika Zoaga (+70 kg J1, para atletas cegos) e Wilians Araújo (+90 kg J1); uma de prata, com Alana Maldonado (até 70 kg J2, para atletas com baixa visão); e duas de bronze, com Brenda Freitas (até 70 kg, J1) e Rebeca Silva (+70 kg, J2).

Com o resultado, o Brasil terminou o evento na terceira colocação geral, com oito pódios ao todo. Na última segunda-feira (1º de abril), a seleção brasileira conquistou premiações com as atletas Rosi Andrade (até 48 kg J1) e Elielton Oliveira (até 60 kg J1) já haviam sido prata e Thiego Marques (até 60 kg J2), conseguiu o bronze.

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O País repetiu a colocação da primeira etapa do circuito da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), em fevereiro, quando também foi o terceiro melhor em Heidelberg, na Alemanha. A próxima competição acontecerá em Tibilisi, na Geórgia, em maio. Todas valem pontos para o ranking que define os classificados para as Paralímpiadas de Paris 2024.

O ouro de Érika Zoaga de 35 anos, significou muito para a atleta sul-mato-grossense. Ela chegou à Turquia na sexta colocação do ranking para Paris, justamente a última posição em sua categoria dentro da zona classificatória. Como todos os torneios do último ano do ciclo paralímpico valem o dobro de pontos, ela deverá dar um importante salto no ranking e lutará menos pressionada na Geórgia, em maio. “Desafio e superação, é o que posso dizer desse resultado. Estou muito feliz e emocionada por saber que o sonho de chegar em Paris está cada vez mais perto. Sigo cada vez mais focada, porque ainda tenho um caminho a percorrer antes disso”, falou a atleta, que jamais disputou uma edição das Paralímpiadas.

País ficou atrás da China e Uzbequistão

A China foi a campeã do evento, com quatro medalhas douradas, duas de prata e duas de bronze, seguida pelo Uzbequistão, que somou três ouros e um bronze.

Como funciona o judô paralímpico

A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias de acordo com o peso corporal. Com até cinco minutos de duração, as lutas acontecem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, com pequenas modificações em relação ao judô convencional. A principal delas é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, o duelo é interrompido quando os lutadores perdem esse contato. Não há punições para quem sai da área de combate. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

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