Fagner, lateral do Corinthians (Rodrigo Coca/Agência Corinthians)
Causando polêmica ao acertar Zaracho em Corinthians x Atlético-MG, Fagner não foi expulso no duelo. Apesar do histórico envolvendo o camisa 23, Rivellino saiu em defesa do jogador ao descartar uma postura maldosa. Neste cenário, o estilo em questão é visto apenas como “duro”, mas fora do padrão violento. Porém, houve uma sinalização de que o jogador está marcado fixamente pelos árbitros.
“O Fagner é um grande jogador, eu gosto. Ele tá marcado. Mesmo que entre violento, vão falar que ele entrou violento. Ele entra firme. Eu não me recordo de ver o Fagner quebrando o ‘Joãozinho’. Ali foi um choque (lance com Ederson). Choques existem. Mas ele tem esse perfil. É um jogador que eu não digo que é violento, é um jogador duro.”, disse Rivellino ao Alambrado Alvinegro.
Além de Fagner, Rivellino acredita que Felipe Melo é outro defensor marcado em campo. Utilizado na zaga do Fluminense, o ex-jogador do Palmeiras precisou ter mais cautela para evitar causar prejuízos constantes ao clube carioca.
“Sem dúvida alguma (exagero). Ele tá marcado. A primeira que ele dá, o juiz dá cartão. Eu gosto dele, mas está rotulado. Outro rotulado é o Felipe Melo.”, afirmou.
Rivellino avalia momento de Cássio
Dono de uma história gloriosa no Corinthians, Cássio não é mais visto como incontestável. Embora não tenha cobrado uma mudança imediata para que Carlos Miguel assuma o posto, Rivellino enxerga que o goleiro precisa ser honesto ao avaliar o desempenho na baliza alvinegra.
“Tudo é um ciclo. Infelizmente, ele tem que aceitar. Se ele sentir que tem condição, é diferente. O cara precisa estar bem fisicamente porque ele é alto e pesado. Em termos de saída de bola, ele tem dificuldades de sair jogando, no último jogo praticamente entregou o gol para o Juventude.”
“Tem um jogador que eu acho maravilhoso, que é o Carlos Miguel. É impressionante a elasticidade dele. Até um tempo atrás havia uma pressão para colocar o Carlos Miguel. O Cássio é um ídolo, capitão do Corinthians, mas ele tem que sentir. Ele não quer passar vergonha.”, opinou.
