Home Futebol Sormani abre o jogo sobre rótulo de “retranqueiro” de Fábio Carille no Santos

Sormani abre o jogo sobre rótulo de “retranqueiro” de Fábio Carille no Santos

Comentarista disse que o Peixe foi ofensivo e dominou o Palmeiras no campo de ataque na etapa inicial do jogo de ida da final do Paulistão

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
Carille, Santos

Fábio Carille em Santos x Palmeiras (Ivan Storti / Santos FC)

O Santos venceu o Palmeiras por 1 a 0 no jogo de ida da final do Paulistão, na Vila Belmiro, e teve uma atuação, especialmente no primeiro tempo, ofensiva. Para Fábio Sormani, é mais uma prova de que o técnico Fábio Carille está longe de uma pecha de “retranqueiro” que já recebeu, mas sim de um treinador que monta boas defesas.

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Em seu blog pessoal, Sormani disse que o comandante do Santos “tem aptidão” para o estilo defensivo de jogar, mas também sabe fazer o time atacar.

“O Santos de hoje é treinado por Fábio Carille, um técnico que tem como aptidão montar defesas, não retrancas”, escreveu Sormani na publicação.

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“Uma coisa é saber apenas se defender; outra é se defender e saber igualmente atacar.”

Para o comentarista, o Peixe foi ofensivo contra o Palmeiras na etapa inicial e conseguiu envolver o atual bicampeão brasileiro.

“O Santos do primeiro tempo contra o Palmeiras foi um time extremamente ofensivo. Envolveu o adversário, criou suas chances e não deixou-o passar do meio-campo. Soube o que fazer com a bola sob domínio”, apontou Fábio Sormani sobre o clássico vencido com gol de cabeça de Rómulo Otero.

“Finalizou nada menos do que em onze oportunidades. Ou seja: a cada quatro minutos chutava contra o gol de Weverton.”

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Para Sormani, porém, o Santos não conseguiu contra-atacar no segundo tempo

O comentarista deixou claro que o Santos se protegeu e foi efetivo após abrir o placar para segurar a vitória, mas não conseguiu contra-atacar para buscar ampliar o marcador.

“No segundo tempo, depois de abrir logo de cara 1-0 (quatro minutos) com um tento de Otero, recuou estrategicamente para proteger o resultado e tentar amplia-lo nos contragolpes”, chamou a atenção Sormani, que seguiu:

“A proteção foi feita (João Paulo fez defesas importantes, mas ele faz parte do paredão defensivo), mas os contra-ataques não sairam. Por isso o jogo ficou no 1-0.”