Home Futebol Casagrande detona CBF por possível atitude com clubes gaúchos: “Revoltante”

Casagrande detona CBF por possível atitude com clubes gaúchos: “Revoltante”

Ex-jogador disparou contra CBF após possibilidade de times gaúchos treinarem e jogadores em outros Estados nos próximos dias

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.
Casagrande detona CBF por possível atitude com clubes gaúchos: “Revoltante”

Beira-Rio, estádio do Internacional - (Ramiro Sanchez/Getty Images)

O comentarista do UOL, Walter Casagrande Júnior, se revoltou em sua coluna com a chance de clubes gaúchos voltarem a campo em outros Estados. Vale lembrar que o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está fechado por tempo indeterminado.

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Casagrande destacou a “falta de sensibilidade” dos dirigentes que comandam o futebol no país em meio à tragédia que atinge o Rio Grande do Sul nos últimos dias.

“A CBF discute soluções, e há a possibilidade dos times do Sul treinarem em outros estados para dar continuidade ao campeonato. A falta de sensibilidade dos dirigentes do futebol brasileiro é revoltante. A questão não é onde treinar e jogar, mas sim a dor, a preocupação e a aflição dos jogadores que têm amigos e familiares no meio dessa tragédia”, destacou Casagrande em sua coluna do UOL sobre a possibilidade de a CBF tomar a atitude, que não foi oficializada.

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“A CBF parece acreditar que uma mudança geográfica resolverá tudo, que se Internacional, Grêmio e Juventude forem para outra região, a catástrofe terá fim. Ora, a própria CBF é uma catástrofe em termos de princípios, conceitos e valores.”

Casagrande ainda apontou para a continuidade do Brasileirão

Segundo o ex-jogador, a CBF não deveria sequer discutir maneiras de seguir as divisões do Brasileirão. Para Casagrande, os atletas sequer terão o que comemorar em meio às enchentes no Rio Grande do Sul.

“Uma região do país está completamente submersa, e a CBF discute maneiras de dar continuidade ao campeonato brasileiro. Quem fizer um gol vai comemorar o quê? A felicidade de um simples gol será maior do que a tristeza de uma tragédia? Quanto valem hoje em dia o amor, a solidariedade e a filantropia em comparação com a bola rolando?”, questionou Casagrande.

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