Jorge Salgado defende venda da SAF para a 777 (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco)
Foi com Jorge Salgado como presidente em que o Vasco criou sua SAF e a negociou com a 777 Partners, a qual a atual diretoria do clube busca tirar do controle acionário do futebol depois de rusgas internas entre as partes e polêmicas envolvendo o grupo de investidores vindos dos EUA.
E, diante de tal cenário, o antecessor de Pedrinho decidiu defender a venda do futebol do Gigante da Colina para o grupo de investidores americanos. Em suas rede sociais, o ex-presidente vascaíno deu várias explicações sobre o acordo assinado com a empresa e defendeu o acerto com esta.
Nas palavras de Salgado, o acerto com a 777 aconteceu porque a empresa americana teria sido a única a ter concordado com todas as condições colocadas pelo Vasco (sete ao todo) para poder conversar e conseguir fazer a proposta de aquisição dos 70% da SAF cruzmaltina.
— Jorge Salgado (@jorgesalgadovg) June 8, 2024
“A 777 foi a única que aceitou as premissas básicas, avançou nas negociações e fez uma oferta completa”, disse o dirigente.
Ao GE, em outubro de 2023, Jorge Salgado revelou que havia outros interessados pela SAF vascaína, entre eles o Grupo City (este que, mais tarde, comprou o Bahia), mas estes ou desistiram ou não teriam se interessado pelos termos impostos pelos dirigentes do clube de São Januário para a negociação.
Em outro momento da mensagem, Salgado se referiu também à ‘guerra fratricida, que estaria ‘corroendo o Vasco por dentro e destruindo sua imagem’ como fator que o fez decidir por vender a SAF e defendeu todo o processo do acordo, pedindo que os contratos sejam disponibilizados publicamente.
“Não tenho nada contra (abrir os contratos da SAF), até porque, seria bom e acabaria com narrativas politiqueiras e maldosas”, declarou.

