Titular da seleção brasileira, o lateral Wendell, do Porto, admitiu em entrevista ao Ge que não se importa em marcar pelos atacantes do Brasil, especialmente Vinícius Júnior, que atua por sua faixa de gramado.
O jogador deixou claro que o ideal é ter os atacantes “frescos” para resolverem no setor ofensivo.
“Os jogadores da frente cada vez resolvem mais e o Vinícius é uma prova disso. Ele, Raphinha, Rodrygo, Savinho… Dar a bola para eles resolverem e ficar na retaguarda para defender é o que precisamos. Você tê-los frescos, bem, com a perna firme e forte para o um contra um. Então, para mim e para o Arana não vai ser um fardo não passar para dar essa liberdade para os nossos pontas”, deixou claro o jogador ex-Grêmio e Londrina.
“Quem ganha com isso é a Seleção, eles bem e fortes.”
Wendell revelou quem foi sua inspiração na seleção brasileira
Com passagem de longo período pelo Bayer Leverkusen, Wendell admitiu ter evoluído nos últimos anos, tanto técnicamente, quanto taticamente, o que melhorou seu jogo.
“Não tinha tanta inteligência para ler o jogo como eu tenho hoje. Entender como o ponta gosta de jogar. Quando vai por dentro, quando o meia vai por fora, eu vou por dentro”, explicou o jogador da seleção brasileira.
“Quando ele vai por dentro, eu uso o corredor. Isso me ajudou muito. No Grêmio e no Leverkusen, eu usava muito a linha (lateral). Hoje, faço mais esse jogo interior.”
Ainda segundo Wendell, sua inspiração na seleção brasileira é Filipe Luís, com quem já esteve junto em convocações passadas da seleção.
“Estive com um jogador que me espelhei muito neste tempo, que foi o Filipe Luís. Ele me ajudou muito quando estivemos juntos na minha primeira convocação. Infelizmente, no ciclo seguinte não pude participar. Continuei trabalhando, dando meu máximo, sonhava em ser convocado e nunca fui chamado”, disse o lateral, que admitiu: “Quando saiu a convocação agora, fiquei até surpreso.”