Christian Horner se vê muito pressionado a demitir Sergio Pérez da Red Bull. Mas mesmo antes do GP da Bélgica, último antes das férias do verão europeu, o time da bebida energética, garantiu o lugar de Pérez como companheiro de Max Verstappen até o fim da atual temporada da Fórmula 1, pelo menos.
“Nós já vimos ele se recuperar muitas vezes. Quando você pensa que ele está por baixo, ele vai lá e dá um salto de qualidade. Essa é a maior marca dele”, explica o diretor da equipe ao site RacingNews365.
Com esse recado, o objetivo é “simples”: impedir a McLaren de encostar, ainda mais, no campeonato de construtores da F1: a Red Bull lidera a tabela com 408 pontos contra 366 do time comandado por Zak Brown. No mundial de pilotos, Sergio Pérez ocupa apenas a sétima posição com 131 pontos, 146 a menos, que Verstappen, líder do campeonato.
Diretor da equipe cobrou Pérez publicamente
Fato é que as palavras de apoio chegam em, ao que parece, um momento crucial de Sergio Pérez, dentro da Red Bull. Após o Q1 da classificação para o GP da Hungria, Horner cobrou fortemente o piloto de Guadalajara buscando uma melhora em seu desempenho nos fins de semana.
“Esse tipo de discussão (sobre o futuro de Pérez) deveria acontecer internamente, e não na imprensa, mas está claro que não podemos continuar andando com uma perna só”, admitiu Horner ao canal ViaPlay na ocasião.
O mexicano renovou seu contrato com o time de Milton Keys até o fim de 2026, pelo menos, mas outros nomes são ventilados para substituí-lo em um futuro próximo: Liam Lawson, Carlos Sainz e até um, em certo ponto improvável, Lando Norris, atual vice-líder do mundial de pilotos.