Hugo Calderano é reconhecido como um atleta, até certo ponto, frio em suas emoções. Mas, diante da derrota para o francês Felix Lebrun por 4 a 0, parciais de 7 x 11, 10 x 12, 7 x 11 e 6 x 11, o brasileiro foi às lágrimas. Apesar disso, ele garantiu que vai continuar trabalhando.
“Essa decepção mostra quanto esforço eu faço. Coloco o tênis de mesa sempre no centro da minha vida. Todas as escolhas que eu faço. Eu moro longe da minha família há muitos anos, treino sete dias por semana. Tudo vale a pena porque esses momentos são lindos de viver. Claro que não dá para ser diferente. Eu vou ficar decepcionado por dias, semanas, meses, mas vou voltar e tentar de novo.”, refletiu o carioca, após perder a disputa do bronze do individual masculino ao Grupo Globo.
Calderano conseguiu o melhor resultado da história do tênis de mesa do Brasil em Jogos Olímpicos. Ele mesmo chegou, por duas vezes, nas oitavas de final da chave no Rio de Janeiro 2016 e em Tóquio 2020/2021. Antes dele, Hugo Hoyama parou na mesma oitava de final nas Olímpiadas de Atlanta em 1996.
“É muito gratificante ver o nosso tênis de mesa crescendo, muita gente acompanhando nosso esporte. Espero que eu e nossa equipe consiga colocar o tênis de mesa brasileiro no alto. Quero agradecer minha equipe, amigos, família. Todo mundo foi importante nessa caminhada. O mais importante é o processo do que a final.” finalizou o atleta de 28 anos.
Calderano jogará competição por equipes
A participação de Hugo Calderano não acabou em Paris. Ele ao lado de Vitor Ishiy representarão o Brasil na competição por equipes contra Portugal, já na fase de oitavas de final. O confronto está marcado para acontecer nesta segunda-feira, 5 de agosto, às 10h (de Brasília). Já no feminino, as irmãs Bruna e Giulia Takahashi enfrentarão o time da Coréia do Sul às 15h.