Home Futebol Zico desabafa após morte de Adílio, ex-Flamengo: “Irmão que não é de sangue”

Zico desabafa após morte de Adílio, ex-Flamengo: “Irmão que não é de sangue”

Ídolo do Rubro-Negro lamentou a morte de um de seus maiores companheiros do time multicampeão nos anos 1980

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

Zico em visita ao Flamengo (Alexandre Vidal / Flamengo)

Maior ídolo da história do Flamengo, Zico desabafou durante sua presença no velório de Adílio, seu amigo e companheiro que morreu na segunda-feira (5), vítima de um câncer no pâncreas.

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O Galinho revelou uma irmandade com Adílio, também ídolo do clube carioca pelos títulos conquistados nos anos 1980, como Mundial de Clubes, Copa Libertadores e Campeonatos Brasileiros.

“Muitas histórias e anos de amizade. Desde quando ele estava chegando ao clube, no futebol de salão, junto com Júlio César e depois se incorporou ao nosso grupo. Convidei para ele ser professor, técnico do CFZ e era sócio-proprietário do Jogos das Estrelas. Aquele irmão que não é de sangue, mas faz parte da família”, relembrou Zico ao comentar sua relação com Adílio.

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“A gente sabia que era grave, nós nos comunicarmos pelo telefone. Ele não gostava de incomodar ninguém e falar dos problemas dele. Infelizmente, quando o câncer voltou, veio muito agressivo, tentaram fazer de tudo, mas não foi possível (…) Doloroso para todos nós, perder uma pessoa tão ligada. Não só pelo futebol, parece que fica uma imagem que só temos ligação no futebol, mas esse grupo não é isso.”

Zico seguiu com elogios a Adílio

O eterno camisa 10 da Gávea destacou o amigo como alguém “diferenciado” não somente dentro dos gramados, mas também fora.

“Tudo o que os outros já falaram é a pura verdade. Ele é um cara diferenciado, como ser humano e como profissional também. Ele entrava lá para fazer aquilo que ele gostava, que ele aprendeu a fazer, que era jogar futebol”, relembrou Zico, que concluiu:

“Então não perturbava ninguém, não esquentava a cabeça com ninguém, jogava o jogo dele. E os adversários sentem isso. Notam o que o cara está fazendo no campo. Então ele era demais.”

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