Neymar, em Corinthians x Santos, pelo Paulistão (Raul Baretta/ Santos FC)
Neymar, após Corinthians x Santos, reclamou da bola oficial do Campeonato Paulista. Avaliando que a fornecedora de material esportivo da competição precisa melhorar o principal instrumento em campo, o camisa 10 foi apoiado por Casagrande. Dono de um grande status, o craque do Peixe não deve ser alvo de represálias e outras sanções, algo que poderia ocorrer com queixas de outros jogadores.
“O Neymar pode fazer bem ao futebol brasileiro cobrando coisas melhores para os outros jogadores. Os outros jogadores achavam a bola ruim há muito tempo. Só que eles têm medo de falar e ter represálias do clube e da Federação. O Neymar não tá nem aí. Não vai ter represália nenhuma. Se tiver, entra por ouvido e sai pelo outro.”, disse Casão, no UOL News Esporte.
“É importante o Neymar se posicionar e mostrar que a bola é ruim.”, acrescentou.
Desempenho de Neymar em Corinthians x Santos
Iniciando mais uma vez entre os titulares, Neymar se movimentou bastante ao longo do confronto. Porém, sem balançar as redes, o atacante deixou o gramado na segunda etapa, mudança que, na visão de Casagrande, melhorou o Santos.
“O Neymar teve 15 a 20 minutos de boa movimentação. Ele ainda não está conseguindo dar criatividade e agressividade necessária, aquilo que se espera dele. O Santos melhorou quando ele saiu e entrou o Soteldo. Fez o gol e quase empata o jogo. Com ele em campo, o Santos não fez nenhum gol.”, analisou.
Casagrande vê jogador prejudicado com Neymar em campo
Artilheiro do Paulistão, Guilherme anotou o único gol do Santos na Neo Química Arena. Levando em conta a liberdade do camisa 11, apagado enquanto Neymar participou do confronto, Casagrande indicou um problema de encaixe envolvendo os dois atacantes.
“O Neymar abafa o Guilherme em campo. É o melhor jogador do Santos e o artilheiro do campeonato. O Guilherme só apareceu no jogo quando o Neymar saiu. Enquanto o Neymar estava em campo, os jogadores só tocam para o Neymar. O Guilherme fica esquecido.”, opinou.
