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Formiga desabafa sobre Brasileirão Feminino sem patrocínio em 2025: “É difícil de aceitar”

Ícone da Seleção denuncia negligência com o Campeonato Brasileiro às vésperas da Copa no Brasil

Lícia Júlia Mendes
Sou estudante de Comunicação Social - Jornalismo na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e tenho experiência em assessoria de comunicação institucional. Já atuei na Assessoria da Reitoria e Pró-Reitorias da UFRB, na ASCOM UFRB e na PROEXC UFRB, desenvolvendo atividades como elaboração de campanhas, produção de séries documentais, fotografia, cobertura de eventos e redação de textos jornalísticos. Em 2024, fui classificada entre as cinco melhores do Nordeste na categoria Reportagem em Jornalismo Impresso do Intercom Nordeste, com a matéria "Hotel Colombo: do auge à ruína". Essa reportagem também me rendeu o X Prêmio Francisco Montezuma 2024 na categoria Jornalismo Impresso. Na mesma premiação, conquistei o X Prêmio Francisco Montezuma 2024 na categoria Rádio Jornalismo, com o programa "Sintoniza aê: História Musical de Cachoeira". Essas experiências têm sido fundamentais para minha formação acadêmica e profissional, fortalecendo meu compromisso com o jornalismo e minha paixão por contar histórias.
Formiga desabafa sobre Brasileirão Feminino sem patrocínio em 2025: “É difícil de aceitar”

Formiga jogadora aposentada da seleção brasileira (Photo by Elsa/Getty Images)

O futebol feminino no Brasil está em um momento crítico com a falta de patrocínios para a modalidade. Faltando pouco mais de dois anos para a Copa do Mundo Feminina de 2027, que será sediada no país, as atletas brasileiras enfrentam a falta de estrutura, divulgação e visibilidade.

Nos últimos meses, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve os contratos encerrados com três patrocinadores importantes: Neoenergia, Binance e Riachuelo. Só a Neoenergia investia cerca de R$10 milhões por ano no futebol feminino. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues afirmou que a não renovação dos contratos se deve à busca por acordos mais robustos, com o objetivo de atrair investimentos mais significativos para a modalidade.

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A saída desses patrocinadores acontece em um momento delicado. Enquanto o país se prepara para receber a maior competição do futebol feminino, as atletas brasileiras disputam atualmente o principal campeonato nacional sem patrocínio e com transmissão limitada das partidas: “É difícil de aceitar, o país que vai sediar a Copa do Mundo, ter o principal campeonato sem patrocinadores”, lamentou a ex-jogadora Formiga, em vídeo divulgado pela TNT Sports.

Impacto na base e no Brasileirão Feminino

A falta de investimento no Brasileirão Feminino compromete sua visibilidade e competitividade. Com apenas quatro jogos transmitidos por rodada — dois pela TV Brasil e dois pelo SporTV — a competição não consegue atrair a atenção necessária para ampliar sua audiência e engajar novos patrocinadores; veja: como foi a 5° rodada do Brasileirão.

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Além disso, a escassez de recursos impacta o desenvolvimento das jogadoras e das seleções de base. Sem patrocínios adequados, se torna mais difícil financiar convocações, viagens e amistosos, prejudicando a formação de novos talentos e comprometendo o futuro da seleção brasileira. O ciclo de baixa visibilidade e baixos investimentos enfraquece o futebol feminino no país e impede seu crescimento sustentável.

Copa do Mundo Feminina de 2027

O Brasil se prepara para receber a Copa do Mundo Feminina em 2027. O torneio será disputado entre 24 de junho e 25 de julho, e as cidades-sede ainda não foram definidas pela FIFA. A realização de um Mundial no país representa uma oportunidade única de fortalecer o futebol feminino.

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