Renato Paiva, do Botafogo, indica evolução do atacante Mastriani e do meia Santi Rodríguez: “Dando sinais de melhoras”
Treinador do Glorioso escalou a dupla de uruguaios como titular, na vitória por 3 a 2 contra o Ceará, em jogo isolado do Brasileirão Série A
Renato Paiva, técnico do Botafogo (foto: Vítor Silva/BFR)
Renato Paiva destacou o crescimento de dois jogadores do Botafogo após a vitória por 3 a 2 sobre o Ceará, na noite desta quarta (4), no estádio Nilton Santos, em jogo válido por mais uma rodada de Brasileirão Série A e que marcou a despedida de Igor Jesus. São eles: Santiago Rodríguez e Gonzalo Mastriani. A dupla foi titular.
“Os dois tiveram lesões quando estavam em adaptação. Santi teve uma recuperação mais demorada. Essa adaptação de quem vem de fora foi mais demorada. Ele se recuperou e é normal que tenha uma insegurança no um contra um”, iniciou.
“O Mastri pelo menos já conhecia o futebol brasileiro. Teve uma adaptação mais acelerada. Parou e agora está voltando a se recuperar. Portanto, tem a adaptação, mas estão dando sinais de melhoras”, acrescentou o técnico do Botafogo.
Mastriani abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo e foi substituído por Danilo Barbosa com meia-hora de jogo, na etapa final. Santiago Rodríguez, por sua vez, cedeu espaço para Nathan Fernandes, aos 16 do segundo tempo. Renato Paiva, ao todo, fez quatro substituições e explicou as mudanças.
“A equipe estava demorando a fazer o gol. Depois tem aquele processo: não faz (o gol), não fecha o jogo, sofre o empate e temos que ir de novo atrás. Quando fizemos o gol, pensei que jogamos no domingo com uma viagem e já estávamos jogando outra vez. Marlon, Gregore, Telles e Jair estão jogando sempre. O Mastriani já tinha feito 60 minutos. Houve um momento que eu quis ter uma equipe mais compacta. Sabia que o Ceará iria trás do resultado e que abriria espaços”, declarou o técnico do Botafogo.
Renato Paiva, do Botafogo, pede paciência
Esta foi a terceira vitória consecutiva do Glorioso na temporada. Renato Paiva afirmou que as cobranças fazem parte do futebol e analisou que a sequência de resultados positivos é consequência do trabalho.
“São dados que confirmam que é preciso paciência para os treinadores passarem as ideias aos jogadores. Isso não se faz num estalar de dedos, mas treinando. É um problema que todos demos no Brasil: treinar pouco, mas paciência. É assim que é”, finalizou o técnico do Botafogo.

