
Jogadores do Flamengo comemoram gol no Mundial de Clubes (foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Tostão avaliou a estreia dos times brasileiros nesta Copa do Mundo de Clubes. O Palmeiras, que ficou no 0 a 0 com o Porto, deixou o ex-jogador incomodado com algumas questões táticas e também técnicas. Paulinho e Vitor Roque, contratados a peso de ouro, não justificam em campo, segundo ele, o alto investimento, mas imagina que há tempo para evoluírem.
“Ainda não corresponderam às expectativas. Vitor Roque é um bom jogador, veloz, com muita força física, jovem, pode evoluir, mas não são surpresas suas atuações apenas razoáveis. Por isso não ficou no Barcelona. Ainda não entendi se Paulinho entra sempre no meio do segundo tempo por causa de escolha técnica ou se é ainda por problemas físicos”, refletiu, em coluna publicada na Folha de S.Paulo.
Sobre Estêvão, Tostão sugere algumas mudanças para um desempenho melhor do camisa 41. “Prefiro pela direita, deslocando para o meio no momento certo, em vez de centralizado ou pela esquerda, como tem atuado.” Além disso, Felipe Anderson fica fora de lugar atuando de ala pela direita”, analisou.
Flamengo e Jorginho agradam Tostão
Com tranquilidade, o Flamengo venceu o Espérance, da Tunísia, por 2 a 0, com gols de Arrascaeta e Luiz Araújo. Para Tostão, a boa notícia foi a estreia de Jorginho no meio-campo rubro-negro. Escalado entre os titulares, mostrou a qualidade já conhecida e como rapidamente se adaptou ao esquema de Filipe Luís.
Entretanto, o ex-jogador imagina que o novo reforço pode render mais estando mais próximo dos homens de frente.
“Jorginho mostrou sua classe no meio-campo. Não erra passes e raramente perde a bola. Porém, ele e Pulgar, dois volantes que gostam de iniciar a saída de bola da defesa, ficam muito longe do ataque. Na única vez que Jorginho chegou à intermediária adversária, deu um belo passe para Luiz Araújo fazer o segundo gol.
Fluminense empata, mas desempenho chama atenção
O Fluminense surpreendeu com uma boa atuação diante do Borussia Dortmund. Apesar do favoritismo dos alemães, o time comandado por Renato Gaúcho foi contundente, marcou em cima e fez por merecer um resultado melhor. Segundo Tostão, o Flu acabou sendo o melhor brasileiro nesta primeira rodada do Mundial.
“Coletivamente, foi o melhor dos quatro e enfrentou o adversário mais difícil, o Borussia Dortmund.” Gostei das posturas das quatro equipes brasileiras, mais compactas, marcando por pressão e jogando com mais intensidade, características que não são frequentes no Brasil”, concluiu.