Seleção Brasileira Feminina (Fotos : Lívia Villas Boas/ CBF)
Nas últimas semanas, a grande atração do futebol feminino na América do Sul é a Copa América Feminina, porém, a realização da competição tem causado polêmicas nos últimos dias, com jogadoras e treinadores se manifestando publicamente.
O principal ponto levantado principalmente pela comissão técnica e jogadoras da seleção brasileira feminina é o fato das seleções não aquecerem antes dos jogos dentro do campo. Por conta da logística adotada pela CONMEBOL, só é permitido o aquecimento dentro do vestiário.
Isso gerou insatisfação por parte das brasileiras, que fizeram reclamações públicas sobre o caso. A meia-campista Ary Borges foi dura nas palavras e afirmou que torneio amadores tem uma organização melhor.
Quem também reclamou foi Arthur Elias, treinador da seleção brasileira feminina. Além das reclamações, ele revelou que a atacante Kerolin não jogou o primeiro jogo, contra a Venezuela, após sentir incomodo no aquecimento dentro do vestiário, sendo preservada e não jogando o duelo.
CONMEBOL faz mudanças
Após muita cobrança e repercussão, a entidade máxima do futebol sul-americano resolveu fazer mudanças. O protocolo foi mudado e a partir de agora está liberado o aquecimento durante 15 minutos dentro do campo.
Isso deve melhorar as condições de jogo para as atletas participantes da Copa América Feminina, que terá jogos nesta sexta-feira (18). No Grupo A, Uruguai e Peru se enfrentam às 18h, enquanto Argentina e Chile duelam às 21h.
Quando o Brasil joga?
A seleção brasileira feminina só voltará a campo na terça-feira (22), às 21h da noite. As comandadas de Arthur Elias enfrentam o Paraguai em duelo válido pela 4º rodada da Copa América Feminina. A transmissão da partida fica por conta da TV Brasil e do Sportv.

