Donnarumma chora após lesão de Musiala - Kevin C. Cox/Getty Images
Principal nome na vitória do Real Madrid sobre o Borussia Dortmund, nas quartas de final do Mundial de Clubes, Thibaut Courtois rebateu as declarações de Manuel Neuer, do Bayern de Munique, que criticou a entrada de Gianluigi Donnarumma no lance que originou a lesão do atacante alemão Jamal Musiala, do Paris Saint-Germain.
Segundo o capitão da equipe alemã, o goleiro italiano poderia ter tomado outra atitude na jogada e evitado o choque com o jogador dos Bávaros. Ele, inclusive, pediu ainda no campo que o arqueiro do PSG se aproximasse para desejar uma boa recuperação ao atleta.
“Culpar o Donnarumma pela lesão me parece excessivo. Os goleiros vão atrás da bola, assim como os atacantes não se perguntam se vão nos acertar no rosto quando saímos nos pés deles”, analisou Courtois.
Entenda a lesão de Musiala em PSG x Bayern
Ao final do primeiro tempo, Musiala tentou se antecipar a Donnarumma em lance na linha de fundo. No tradicional ‘abafa’, o goleiro chegou antes, mas não conseguiu evitar o choque entre os dois. Ao segurar a bola, caiu sobre a perna do atacante de 22 anos. As imagens sugerem uma alta possibilidade de fratura no tornozelo esquerdo.
Segundos depois, o goleiro italiano notou a gravidade da lesão e rapidamente levou as mãos ao rosto. Os demais jogadores também estavam inconsoláveis e pediam a entrada dos médicos. “Foi muita má sorte que a jogada tenha terminado assim, porque ele pulou para pegar a bola, Musiala virou o pé e ela ficou embaixo”, comentou Courtois.
“Donnarumma vai ficar profundamente magoado porque essas coisas machucam. Sendo seu companheiro de equipe, machuca mais e você vai criticar, mas não tinha como evitar porque o goleiro precisa sair ali”, analisou o jogador do Real Madrid.
Neuer não se convence com a reação de Donnarumma.
O abalo de Donnarumma parece não ter convencido Neuer. Ainda irritado pela entrada do italiano, o alemão não entendeu que o goleiro lesionou o atacante intencionalmente, mas que correu um risco desnecessário.
“Os italianos são muito emotivos, cada um tem que decidir se acredita nele. Se alguém pula na minha perna, com 100 quilos, enquanto eu estou correndo, há um alto risco de que algo aconteça. Ele correu o risco, mas não quero que pensem que estou fazendo uma acusação”, relatou.
