Home Futebol Sempre presente, vira jogos e única: 5 ex-jogadores do Grêmio que se encantaram com a torcida tricolor

Sempre presente, vira jogos e única: 5 ex-jogadores do Grêmio que se encantaram com a torcida tricolor

Torcedores.com resgata algumas declarações emblemáticas de ex-jogadores tricolores sobre a torcida do Grêmio

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Da avalanche no Olímpico ao tradicional rugido ensurdecedor na Arena, a torcida do Grêmio sabe como marcar e ficar gravada em quem passa no clube. Na lista abaixo, o Torcedores resgata manifestações bem interessantes sob diferentes pontos de vistas de ex-jogadores gremistas enaltecendo o que vivenciaram acompanhando as arquibancadas no período em Porto Alegre.

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Perea, torcida sempre presente

Em Porto Alegre, no interior gaúcho disputando o Gauchão, em Salvador para jogar o Brasileiro, no Paraguai pela Libertadores… não importa. Onde tem Grêmio, tem gremista. Esse foi um dos traços mais marcantes observados pelo ex-atacante colombiano Edixon Perea, que teve essa passagem entre os anos de 2008 e 2009.

“Uma torcida apaixonada. Uma torcida que sempre vai com o desejo de ver o time ganhar. Dentro da minha carreira, teve duas torcidas que para mim são as duas melhores. A torcida do Atlético Nacional, do meu país, e a do Grêmio. São apaixonadas pelo time. Sempre onde o time joga eles estão presentes. Gostei muito da torcida gremista. Lembro daquele tempo da “avalanche”. Quando a gente fazia um gol, vinha toda aquela avalanche de pessoas pra baixo no Olímpico. Isso é muito legal para qualquer jogador. A torcida gremista é muito, muito, muito boa, cara”, declarou ao Torcedores.comouça:

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Torcida do Grêmio ajuda a virar jogos, relembra Carlos Eduardo

Mais do que nunca, o time de 2007 gremista mostrou que sabia fazer valer a força do mando de campo. Times como Caxias, São Paulo e Defensor, por Gauchão e Libertadores, respectivamente, sofreram com a força do Olímpico e foram desclassificados mesmo tendo construído vantagem nos jogos de ida, como mandantes.

Jovem atacante daquele time de Mano Menezes, Carlos Eduardo – hoje, aos 32 anos, sem clube – destacou também ao Torcedores que a torcida tricolor ajudava a virar os jogos:

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“Naquele ano, o nosso time era muito unido e nós viramos algumas partidas por causa da torcida. Pra falar de 2007 sempre temos que lembrar que a nossa torcida dava show a cada jogo nosso no Olímpico. Quando estávamos em campo, nós dávamos o máximo e a torcida vinha junto, nos apoiando muito”, relembro.

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William diz que foi a primeira torcida que viu cantar mais alto após sofrer um gol

Hoje consultor financeiro de atletas, o ex-zagueiro William Capita notou algo nunca visto antes jogando no Grêmio entre 2006 e 2007: uma torcida ver seu time levar um gol e cantar mais alto no mesmo instante.

“A torcida do Grêmio, cara… foi a primeira vez que eu vi na carreira o meu time tomar um gol e a minha torcida cantar ainda mais alto. Uma surpresa incrível quando joguei no Grêmio, equipe grande de fato. Tenho só que agradecer todo carinho e apoio que foi dado àquele grupo tanto de 2006 como de 2007”, falou, ao Torcedores, em entrevista de 2017.

Zé Roberto e a “impressionante” avalanche

Citada por Perea, a “avalanche” dos gremistas no Olímpico também segue viva na memória do ex-meia Zé Roberto, que defendeu o clube entre 2012 e 2014. Assim que saía um gol, os tricolores desciam em aglomeração no primeiro degrau da arquibancada para saudar o time, formando um movimento de avalanche.

“O Grêmio tinha no Olímpico a avalanche, e quando saía um gol era impressionante como os torcedores desciam. Parecia que iam invadir o campo, e aquilo sempre me chamou muito a atenção. Os torcedores gremistas são muito apaixonados pelo clube”, disse o ex-jogador em entrevista ao canal Desimpedidos, do YouTube.

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“Um dos gols que eu fiz no estádio Olímpico, eu pulei o cercado e fui até eles, vi a avalanche descendo… Aquilo pra mim foi muito marcante”, acrescentou.

Tcheco: apoio mesmo no insucesso

Capitão gremista em 2008, Tcheco chegou a chorar de emoção com a atitude da torcida após a rodada final daquele Brasileirão com o time sendo vice, mesmo, antes, tendo aberto 11 pontos de diferença ao São Paulo – que viria a faturar o título.

Após vencer o Atlético-MG por 2×0 em casa, os jogadores foram aplaudidos de pé mesmo com o 2° lugar:

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“Sou muito grato por jogar em um clube que perde o título e a torcida faz uma festa dessas, não há dinheiro que pague isso. Quando a gente vai renovar contrato, pensa em tudo isso. É muito bom jogar aqui”, falou o ex-meia na oportunidade.

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