Home Futebol Mano recorda Anderson “escondido” e cita erro pouco falado do Náutico na Batalha dos Aflitos: “Não se deram conta”

Mano recorda Anderson “escondido” e cita erro pouco falado do Náutico na Batalha dos Aflitos: “Não se deram conta”

Em live com o jornalista Duda Garbi, técnico Mano Menezes relembrou a campanha na Série B de 2005 com o Grêmio

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

As portas dos grandes clubes brasileiros se abriram para Mano Menezes no Grêmio. E ele sabia que tinha uma chance de ouro nas mãos em 2005. Só que não poderia falhar. Pela frente, teria a duríssima missão de recolocar o clube na Série A, e o objetivo foi cumprido com doses até inacreditáveis de sofrimento.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

[DUGOUT dugout_id= “eyJrZXkiOiJhaHNSa0xlZyIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

Siga o Torcedores no Facebook para acompanhar as melhores notícias de futebol, games e outros esportes

Antes da fatídica Batalha dos Aflitos, um outro fato marcante da campanha envolveu o treinador e o jovem meia Anderson. Já naquele momento, o jogador despontava como o principal atleta do time, mas voltou lesionado de uma convocação. Para dar a ele uma despedida digna no Olímpico, já que estava vendido ao Porto, Mano montou uma estratégia inusitada antes da vitória de 2×0 sobre o Santa Cruz.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“O Anderson tinha voltado de cadeira de rodas de uma participação com a Seleção Sub-17. Tomou uma entrada violenta de um jogador do México e lesionou o tornozelo. Ele jogou contra a Portuguesa e não conseguia aparecer no primeiro tempo. Não arrancava, não driblava. Sem confiança alguma, típico e natural de quem não se recuperou de lesão no tornozelo. Nesse jogo contra o Santa Cruz, eu chamei o Luiz Fernando e disse a ele que iria para o banco, mas não assinaria a súmula. Quem assinaria era o Anderson, mas eu ia deixá-lo no vestiário. A postura de ambos foi corretíssima. Se todos soubessem que ele estava no banco e o time, precisando ganhar, não começasse bem, com 15 minutos já teríamos vaias e pedidos para ele entrar. Isso geraria desconfiança, não seria bom para quem estava em campo. Acabamos ganhando com tranquilidade de 2×0 e ele entrou no fim”, relembrou.

Mano relembra erro do Náutico na Batalha dos Aflitos

O jogo virou até DVD tendo em vista o enredo inacreditável. Com sete homens em campo e um pênalti contra, o Grêmio reverteu o quadro desfavorável e ainda venceu o Náutico, nos Aflitos, por 1×0, garantindo o título da Série B.

PUBLICIDADE

Para Mano, o time do Recife não se deu conta da vantagem numérica que tinha e errou ao botar a bola na área no escanteio gerado pela defesa de Galatto no pênalti. O “normal” seria bater curta, girar a jogada e encontrar espaços. O rebote do escanteio caiu no pé de Anderson, que iniciou todo o lance do seu próprio gol.

PUBLICIDADE

“O jogo ficou 30 minutos parado. Perdemos três jogadores e ficamos com sete. Aí desce o presidente, os dirigentes, todo mundo foi para o campo. E você tem tempo de conversar. O que eu posso dizer é que ninguém do Grêmio tinha a expectativa mais de uma reação. Porque mesmo que o Galatto defendesse o pênalti, ainda teríamos mais 12 minutos. Nós com 7 jogadores contra um time inteiro. Eu tiro o Lipatín e boto um zagueiro, o Marcelo Oliveira. Havia uma pressão no Ademar, ele não era o batedor. E eu precisava ter um mínimo de organização. Fiz uma linha de quatro, com o Lucas na direita, o Marcelo Costa na esquerda. O Sandro Goiano e o Anderson na frente, mais nada”, relembrou, antes de concluir:

“Quando o Náutico perde o pênalti, a bola vai pra escanteio. E aí eles cometem um erro crucial. Talvez naquele desespero, ou de ficar incrédulo por toda a situação, não se deram conta no momento. Com superioridade numérica, o que você faz? Gira a bola no chão para encontrar o espaço. Bate curto. Só que eles cobraram o escanteio na área e nós tiramos. E a bola caiu no Anderson. Vem o Batata, faz a falta e é expulso. Depois o Marcelo Costa cobra para o Anderson e sai o nosso gol”.

Mano Menezes permaneceu no Grêmio até o final de 2007. Venceu, além da segunda divisão, dois Gauchões e foi vice da Libertadores.

LEIA MAIS:

PUBLICIDADE

Barrios revela que recusou proposta do Inter após conquistar a Libertadores de 2017: “Eu respeito o Grêmio”

Lucas Leiva coloca a família para rever a Batalha dos Aflitos e vibra com defesa de Galatto: “Vamos Grêmio”

Bolzan desfaz mito sobre Renato, chama jogador do elenco de “craque” e fala até de Walter

Siga o autor:

PUBLICIDADE

No YouTube

No Instagram

LEIA MAIS:

PUBLICIDADE

Barrios revela que recusou proposta do Inter após conquistar a Libertadores de 2017: “Eu respeito o Grêmio”

Após passagem fraca no Grêmio, Tardelli se diz incomodado com função no Atlético-MG

Lucas Leiva coloca a família para rever a Batalha dos Aflitos e vibra com defesa de Galatto: “Vamos Grêmio”

Bolzan desfaz mito sobre Renato, chama jogador do elenco de “craque” e fala até de Walter

PUBLICIDADE

Siga o autor:

No YouTube

No Instagram

Better Collective