Atual comandante do América-MG, o técnico Lisca relembrou a trajetória no Inter durante entrevista ao Bolívia Talk Show, do Desimpedidos, no YouTube, passando, claro, pelo curto trabalho em 2016. Para tentar um milagre, a direção da época o contratou faltando três jogos para o fim do Brasileirão. Mas o rebaixamento aconteceu.
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Lisca revelou que o elenco “jogou a toalha” logo depois da derrota na sua estreia, por 1×0, em São Paulo, contra o Corinthians.
“Logo quando eu cheguei ainda existia uma pequena esperança. Mas depois que perdemos de 1×0 pro Corinthians, na minha estreia, não acreditavam mais”, comentou.
Após este jogo, Lisca ainda dirigiu o Inter na vitória por 1×0 sobre o Cruzeiro em casa e no empate em 1×1 com o Fluminense no Rio de Janeiro.
Lisca campeão mundial com o Inter?
Criado como treinador na base do Inter, o profissional lamentou que o futebol brasileiro siga como “vendedor” de jovens talentos ao futebol da Europa.
Para ilustrar, citou uma série de jogadores que trabalhou na base colorada no início dos anos 2000 e que, depois de um período no profissional, foram vendidos:
“A grande questão é que somos vendedores. O nosso futebol vende jogador, é assim e não adianta. Os grandes da Europa podem ficar com os jogadores por cinco anos. Deixa eu ficar cinco anos com o Fábio Pinto, Rochemback, Diogo Rincón, Daniel Carvalho, Nilmar, Sobis, Pato, Luiz Adriano. Poderia ser campeão mundial sim, provavelmente”, comentou.
No ano de 2006, quando Abel Braga comandou o colorado nos títulos da Libertadores e do Mundial, Lisca era o treinador do time B, que servia de suporte ao profissional.
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