Home Futebol Paixão faz elogios a Aguirre e indica que trabalho de Ramírez não daria certo: “No Brasil, não se joga naquele modelo”

Paixão faz elogios a Aguirre e indica que trabalho de Ramírez não daria certo: “No Brasil, não se joga naquele modelo”

Preparador físico Paulo Paixão vem atuando como coordenador desta área em sua volta ao Inter

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Uma semana depois de voltar oficialmente ao Inter, agora para a função de coordenador da preparação física, Paulo Paixão concedeu entrevista à Rádio Gaúcha com muitos elogios à metodologia de trabalho de Diego Aguirre e críticas ao antecessor Miguel Ángel Ramírez no clube – confira as suas principais aspas:

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Relação e contato com o preparador Fernando Piñatares:

“Estou muito orgulhoso de ver na profissão, um profissional como Piñatares, que tem qualidade de trabalho, tem diálogo. E o diálogo é um caminho mais rápido para chegar a um objetivo”

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Metodologia:

“A preparação física tem vários caminhos. Todos eles levam a um objetivo de alta performance do atleta. É importante que a gente veio para o diálogo, mas já sabendo da qualidade do profissional que íamos encontrar. Então, não tem diferença, tem metodologia”

Seu papel dentro do vestiário:

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“O que o clube conversou é que eu tivesse essa liberdade, por eu ter essa forma de atuar dentro do vestiário. Isso, para mim, está sendo maravilhoso, porque eu faço aquilo que eu gosto, converso com as pessoas que tem o comando: Aguirre, Juan e Fernando. E destacar o que o Aguirre, como comandante da comissão técnica, tem dado atenção em me deixar tranquilo para tudo. Isso é uma coisa muito boa, porque nos deixa ainda mais confiantes naquilo que sabe que pode ajudar”

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Legado de Ángel Ramírez:

“A questão do modelo faz com que o atleta fique tolhido, preocupado muito em cumprir essas funções que no Brasil, o treinador que estava, estava inovando tudo. No Brasil, não se joga no modelo que ele estava tentando implantar, então, tinha que ter muito tempo para fazer isso aí”

Diferenças do futebol brasileiro:

“No Brasil, no Estado do Rio Grande do Sul, no Internacional, não se tem tempo para isso. No meu entender, o profissional que vem para esse tipo de coisa, tem que ter o meio termo. Foi um erro? Não sei. O profissional que estava deve estar fazendo as suas análises e fazendo suas conclusões. Porém, são as convicções dele e têm que ser respeitadas. Quando se fala em erro temos que ter cuidado já que são convicções, mas ele tem que assumir por essas convicções”

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Parte física atual do plantel:

“O time não está mal fisicamente, o time está desgastado e vinha correndo errado. É diferente. O time está desgastado. São muitos jogos, muitas viagens. A parte emocional afeta muito para os atletas, neste momento, para que venham a ter lesões. Ninguém está mal fisicamente correndo o que correram contra o Bahia”

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