Home Futebol Direção banca comissão técnica, mas pede “fato novo” e Tiago Nunes admite pressão: “Futebol é feito de resultado”

Direção banca comissão técnica, mas pede “fato novo” e Tiago Nunes admite pressão: “Futebol é feito de resultado”

Técnico gremista Tiago Nunes balançou, mas segue como treinador do Grêmio neste momento

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Após a derrota de 2×0 para o Juventude em Caxias do Sul nesta quarta-feira, em placar que manteve o Grêmio na lanterna do Brasileirão ainda sem vitórias depois de seis jogos, o técnico Tiago Nunes balançou bastante, mas teve a permanência bancada pela direção. Em uma coletiva relativamente confusa, o vice-presidente de futebol Marcos Herrmann informou a manutenção da comissão técnica, mas exigiu a criação de um “fato novo” para a reação da equipe.

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Só que, ao ser perguntado sobre qual poderia ser esse fato novo, ele não relatou pelo simples motivo de que, se dissesse, deixaria de ser “novo”:

“Sexto jogo sem vitória é inaceitável. Agora, nós estamos no dia a dia no CT, a gente vê o trabalho, é muito bom, de muita intensidade, mas não está dando resultado no campo. É o fato inconteste. Como torcedor, vemos o jogo também. Obviamente cobramos muito no vestiário, pedimos alguma providência mais efetiva. O que foi compreendido pela comissão, também estão ansiosos por resultados. Vamos precisar de algum fato novo, mas não é a troca da comissão técnica. Não nesses próximos dias”, disse, antes de acrescentar:

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“Se eu te disser qual é o fato novo, ele deixa de ser novo”.

Assim, pelo menos até segunda ordem, o Grêmio terá Tiago Nunes na casamata no domingo, 20h30, na Arena, contra o Atlético-GO.

Tiago Nunes mostra consciência da pressão no Grêmio

Mantido no cargo, o técnico também concedeu coletiva depois da derrota no Alfredo Jaconi e admitiu a pressão que vem vivendo por conta dos recentes resultados:

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“Tivemos uma fase muito positiva quando chegamos. São 60 dias de trabalho, é recente a nossa chegada aqui. Num clube como o Grêmio você tem que estar sempre vencendo, vamos firme para esses dias de trabalho e dar o nosso máximo para entregar um resultado positivo”, disse, para depois detalhar a reunião com a direção pós-jogo:

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“A gente teve uma reunião muito transparente de uma hora. Futebol é feito de resultados. É uma questão de hombridade, entender o tamanho do clube que estamos, entregar um resultado que já passou na hora de se ter. Vamos dar o nosso melhor”.

Nunes não quis falar em “merecimento” de seguir no cargo ou não:

“Não é questão de merecimento de ficar ou não. Estou há anos no futebol, sou leal com as pessoas que trabalho e não me escondo sobre as atividades do dia a dia. O meu exemplo de doação no clube se explica. Tem equipes que o trabalho encaixa e em outras não. Chegamos e conseguimos resultados rapidamente. E agora vem essa fase negativa. Momento ruim. A visão da direção é importante também”.

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