Embora não tenha sido unanimidade entre os dirigentes, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, está voltando ao Grêmio para também manter o clube unido politicamente e para que o atual presidente Romildo Bolzan Jr evite uma “oposição interna”. Isto porque a ala de conselheiros ligada ao ex-presidente Fábio Koff, de quem Felipão sempre foi um grande devoto e parceiro, deixou o claro o desejo da volta do experiente técnico.
Bolzan se manterá no cargo apenas até dezembro de 2022 – isso caso não resolva concorrer ao Governo do RS pelo PDT. Mesmo de saída, o atual presidente, segundo informações do repórter André Silva, da Rádio Gaúcha, deseja fazer um sucessor ligado a si na cadeira mais importante do Grêmio.
“Não aceitar Felipão, no primeiro momento, desagradou e muito grupo de conselheiros ligados ao ex-presidente Koff. Esse grupo pressionou e com a negativa inicial, deixou claro que seria oposição na eleição do clube em 2022, onde Romildo Bolzan ainda quer fazer sucessor”, resumiu Silva.
O próprio Bolzan, em entrevista nesta quarta-feira à Rádio Guaíba, deixou claro que entende como de vital importância que o Grêmio, neste momento, se mantenha unido pacificamente e sem divisões internas desnecessárias.
Em um primeiro momento, a informação era de que Felipão não seria o nome dos sonhos do elenco de jogadores. Mas a direção acredita que a sua experiência e capacidade de liderança sejam fatores para unir ainda mais o grupo.
Possível estreia de Felipão
A tendência é que o Grêmio faça o anúncio oficial da volta de Felipão nas próximas horas, e o contrato deverá ser até dezembro de 2022. Caso esteja regularizado dentro das normas da CBF, ele poderá fazer a estreia sábado, 16h30, no Gre-Nal da Arena.
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