Home Futebol Maicon opina sobre queda do Grêmio, fala do relacionamento no elenco e diz ter sido mandado embora: “Pesado, mas paciência”

Maicon opina sobre queda do Grêmio, fala do relacionamento no elenco e diz ter sido mandado embora: “Pesado, mas paciência”

Maicon falou sobre a situação envolvendo o Grêmio durante entrevista ao Célula de Sucesso, no YouTube

Eduardo Caspary
Eduardo Caspary é jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014, com Especialização Digital feita entre 2016 e 2018 na mesma universidade. Apaixonado por esportes, em especial futebol e tênis. Mora em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Ao podcast Célula de Sucesso, do YouTube, o volante Maicon deu algumas declarações envolvendo o momento do Grêmio e admitiu ter sido “mandado embora” do clube em agosto, já em meio à má fase do time no Brasileirão e faltando poucos meses para o término do contrato. Ele lamentou ter saído do clube enfrentando lesões e considerou “pesada” a dispensa.

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“Foi o momento mais difícil pra mim. Eu me machuquei, não podia jogar e ainda fui mandado embora. Em 2017 eu operei o tendão e fiquei longo tempo parado. Em dois ou três anos, tive bastante dificuldade. Ficar machucado é ruim demais. Tudo encaminhava pro fim do contrato. Mas ter sido dispensado assim foi pesado. Quase sete anos de clube depois de tudo. Mas paciência”, disse, antes de aumentar:

“Foi um momento difícil, de lesão e não poder ajudar. Eu tive uma lesão no púbis no começo do Brasileirão. Estava jogando e treinando com essa dor, que foi agravando. Agora, depois que eu voltei a fazer fisio, que está dando uma aliviada, mas não estou 100%. Não sei como vai ser”.

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O volante de 36 anos entende que poderia ter ajudado caso tivesse permanecido no elenco principalmente pela boa relação que tinha com todos:

“Acredito que sim (teria ajudado). Eu tinha boa relação com todos, era um cara que quando tinha algo para falar dizia na cara, isso fiz muitas vezes. Em um grupo de 35 jogadores você não vai ser amigo de todo mundo, tem aqueles mais próximos, mas dentro do campo todos devem ser um só. Sempre disse: “Podem não gostar de mim, mas lá dentro (do campo) todos se ajudam”. Geromel e eu éramos os mais antigos do grupo, depois chegou o Kannemann. A gente resolvia tudo, não tinha vaidade. Quando começa a perder peças, formar um novo grupo é complicado”, ampliou.

Vice de futebol falou nesta semana sobre a saída de Maicon do Grêmio

Coincidentemente, o vice de futebol Denis Abrahão falou na última segunda-feira, em coletiva, sobre o peso negativo que teve a saída de Maicon em meio à disputa do Brasileirão, colocando este fator como uma das causas do rebaixamento:

“Houve fatos pequenos, que se tornaram muito grandes por falta de gestão. Não vi gestão no departamento de futebol, teve a ruptura com um jogador líder do grupo no meio de um campeonato. Isso é mortal, um cara do tamanho do Maicon e de grandeza técnica não pode sair da forma como saiu. Isso é um canhão no vestiário”, pontuou.

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O jogador, que pretende atuar profissionalmente em 2022, havia chegado ao Grêmio em 2015 e no ano seguinte foi destaque no título da Copa do Brasil.

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