A torcida do Flamengo está extremamente mobilizada para apoiar a equipe, nesta quarta-feira (13), contra o Atlético-MG, em jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
Esta mobilização começou após a tomada de decisão da diretoria do Galo em denunciar o artilheiro rubro-negro ao STJD por uma possível “incitação à violência”, ao afirmar que a torcida do Flamengo transformaria o Maracanã em um “inferno”, se referindo à pressão dos torcedores no jogo decisivo.
Na última quarta-feira, após a goleada de 7 a 1 sobre o Tolima, a torcida rubro-negra cantou “isso aqui vai virar um inferno” em referência à frase de Gabigol. Desde o último final de semana, Marcos Braz e o perfil oficial do Maracanã também entraram nesta mobilização.
Contudo, todo este clima acabou instaurando preocupações para as autoridades policiais em relação à segurança do Atlético-MG e de sua torcida no Rio de Janeiro. Por isso, haverá a escolta da Polícia Rodoviária Federal, desde Minas Gerais até a chegada ao Rio de Janeiro.
Flamengo e Atlético-MG se movimentam nos bastidores
Em entrevista para a ESPN, no último domingo (10), o presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, reforçou suas preocupações com a segurança no Rio de Janeiro e confirmou que enviou ofícios para o Flamengo e para a Polícia Militar do Rio de Janeiro pedindo um “esquema especial” de proteção.
Só que a rivalidade voltou a ficar mais acirrada no último final de semana, pois o Flamengo enviou uma nota à CBF pedindo um “árbitro experiente” no jogo de quarta-feira, alegando que o Atlético-MG estava agindo de forma “antiética”, com a intenção de “constranger a arbitragem”, após as palavras de Hulk sobre Anderson Daronco.
Com este clima de decisão, Flamengo e Atlético-MG entrarão em campo nesta quarta-feira (13), a partir das 21h30 pelo horário de Brasília, no Maracanã. O Galo possui vantagem de um gol no placar agregado deste confronto.
