O Brasil estará em campo nesta semana, quando enfrentará a Bolívia na sexta-feira (8), pelas eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Em meio as expectativas, Marília Ruiz mandou um recado para o técnico interino Fernando Diniz. De acordo com a comunicadora, o comandante do escrete Canarinho precisa ter como exemplo a seleção espanhola.
Álvaro Morata, César Azpilicueta, Rodrigo Hernández e Marco Asensio se posicionaram contrários ao comportamento do presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales. O mandatário se envolveu em uma grande polêmica ao beijar Jenni Hermoso, sem consentimento, durante a premiação da Copa do Mundo de futebol feminino.
” Queremos rechaçar o que consideramos comportamentos inaceitáveis por parte do senhor Rubiales, que não está à altura da instituição que representa. O futebol espanhol deve ser motor de respeito, inspiração, inclusão e diversidade. Deve dar o exemplo com suas condutas dentro e fora de campo”, declarou Morata em seu manifesto.
O assunto veio a tona nesta segunda-feira, quando Antony foi desconvocado da Seleção Brasileira após acusação de agressões a ex-namorada. O jogador negou o fato em suas redes sociais, se colocando à disposição das autoridades.
Veja o manifesto espanhol
“Em primeiro lugar, queremos transmitir, mais uma vez, o nosso orgulho e os nossos mais sinceros parabéns à Seleção Feminina pelo título da Copa do Mundo em Sydney. Um marco histórico carregado de significado, que marcará um antes e um depois no futebol feminino espanhol, inspirando muitas mulheres com uma vitória inestimável. Por esta razão, queremos lamentar e expressar a nossa solidariedade para com os jogadores que viram o seu sucesso manchado.
Queremos rejeitar o que consideramos um comportamento inaceitável por parte do senhor Rubiales, que não esteve à altura da instituição que representa.
Colocamo-nos firme e claramente ao lado dos valores que o desporto representa. O futebol espanhol deve ser um motor de respeito, inspiração, inclusão e diversidade e deve dar o exemplo com o seu comportamento dentro e fora do campo.
A partir de hoje, enfrentamos uma concentração decisiva para o futuro do futebol espanhol no caminho para a qualificação para o Euro-2024, com dois jogos contra a Geórgia e Chipre. Gostaríamos que, a partir de agora, pudéssemos concentrar-nos nas questões desportivas dada a relevância dos desafios que temos pela frente.”

