Torcida do Flamengo no Maracanã. (Créditos: Marcelo Cortes / CRF)
Neste domingo (23), o prefeito do Rio de Janeiro confirmou a desapropriação do terreno no Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo. A recente decisão da Prefeitura gera esperanças e controvérsias entre os moradores e os comerciantes do local, já que promete revitalizar uma região central. Entretanto, o Flamengo procura os passos para a viabilização do projeto.
Há várias temporadas, o Flamengo se mostra insatisfeito com a utilização do Maracanã. Há tempos havia clareza de que, apesar do tamanho, a quantidade de público e de bilheteria não era eficiente. O Palmeiras, o grande rival nas últimas temporadas, consegue uma arrecadação similar com um estádio menor.
A ideia do Rubro-Negro é construir um estádio de grande porte, mas com bastante proximidade dos torcedores, de forma que os rivais fiquem intimidados. Para o projeto, as arquibancadas devem ser verticais, também visando maior capacidade de pagantes, com uma capacidade de aproximadamente 80 mil.
O projeto do Flamengo, assim como da prefeitura do Rio de Janeiro, envolve que a construção do estádio consiga alavancar a economia da região central da cidade. Inclusive, para convencer a entidade, a diretoria do clube apresentou um estudo sobre as possíveis melhorias econômicas nas proximidades. É importante destacar que, desde 2022 as conversas entre a entidade e o clube são constantes.
Enquanto isso, a diretoria do Rubro-Negro se prepara para o próximo desafio, arrecadar os fundos para a construção do projeto, que está estimado em R$ 2 bilhões. A ideia de uma parceria similar à do Palmeiras com a WTorre está descartada, a possibilidade de negociar uma parte do futebol como SAF também não é bem-vista internamente. Portanto, a maior possibilidade é que o Flamengo siga um modelo similar ao do Bayern de Munique na Allianz Arena, com a negociação dos naming rights do estádio a longo prazo.
