Torcedores do Flamengo vibram antes do jogo de volta da final da Copa Sul-Americana 2017 contra o Independiente (ARG) (Buda Mendes/Getty Images)
Neste domingo (23), o prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou que irá realizar a desapropriação do terreno do Gasômetro para a construção do novo estádio do Flamengo. A vitória para os torcedores do Rubro-Negro que, há muito tempo, estão insatisfeitos com a utilização do Maracanã agiliza os planos da diretoria.
Ao que tudo indica, o presidente Rodolfo Landim e a gestão do Flamengo têm como principais inspirações o estádio Santiago Bernabéu do Real Madrid e a Allianz Arena do Bayern de Munique. A ideia é de um projeto central com grande capacidade e estilo moderno para acomodar mais de 80 mil torcedores.
A diretoria do Flamengo já comentou em várias ocasiões que procura um estádio que, além de comportar muitos presentes, possa ter um aspecto que intimide os adversários. Logo, buscando maior aproveitamento do terreno e do projeto, a chave para conseguir esta sensação é a verticalidade nas arquibancadas.
Em uma entrevista no ano passado, Rodolfo Landim afirmou que o Signal Iduna Park do Borussia Dortmund também seria uma alternativa. Entretanto, a gestão do Rubro-Negro deve se aproximar de um modelo mais “ambicioso” com uma arquitetura sóbria como a do Santiago Bernabéu em Madri. Recentemente, o estádio merengue ampliou a sua capacidade.
Para o projeto, o Flamengo prevê a necessidade de um investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões. Logo, a inspiração da Allianz Arena do Bayern de Munique entra neste quesito. Já que a gestão vê a venda dos naming rights para a empresa como a melhor e maior possibilidade de arcar com os custos, evitando endividamento ou problemas no investimento no futebol. E é justamente a empresa Allianz a mais cotada para realizar este tipo de parceria com o clube.

