O futuro é logo ali e o Torcedores.com vai te listar os meninos prodígios que deverão pintar no grid da Fórmula 1 nos próximos anos.
1 – Robert Shwartzman (Rússia)
Membro da Ferrari Driver Academy desde 2017, Robert Shwartzman é o atual campeão da Fórmula 3. E o russo tem aquele combo que toda equipe de automobilismo anda buscando hoje em dia. É rápido, sabe vencer corridas e campeonatos, e o mais importante, é apoiado pela SMP Racing, braço automobilístico do banco SMP Bank. Ou seja, dinheiro não é problema.
Com tanto suporte assim, não será surpresa se Shwartzman for campeão da temporada 2020 da Fórmula 2, na qual ele já está confirmado na Prema Powerteam, e pintar na Alfa Romeo em 2021.
2 – Mick Schumacher (Alemanha)
Mick Schumacher, hoje em dia, dispensa apresentações. Mas, caso você tenha sido abduzido nos últimos anos e esteja perdido, a gente explica. Mick é filho de Michael Schumacher, heptacampeão da F1. Foi campeão da Fórmula 3 Europeia em 2018 e testou com a Ferrari e Alfa Romeo em 2019. O nome do pai com certeza é um incentivo para o jovem alemão chegar à Fórmula 1. A questão é: ele realmente é tudo isso?
O seu título na F3 é até hoje alvo de controvérsia. Segundo os seus rivais, a Mercedes teria dado um motor melhor para Mick na fase final do campeonato, o que beneficiou a sua sequência impressionante de 5 vitórias seguidas, e consequentemente, o título.
Em 2020, Mick fará a sua segunda temporada na Fórmula 2, novamente pela Prema Powerteam. Em seu primeiro ano, Mick conseguiu apenas uma vitória, conquistada na segunda bateria em Hungaroring, e terminou o campeonato em décimo segundo.
3 – Dan Ticktum (Reino Unido)
A maior prova de que Dan Ticktum é candidato a uma vaga na Fórmula 1 no futuro, é a insistência das equipes nele. Envolvido em polêmicas quase frequentemente, o britânico conseguiu descolar uma vaga como piloto de desenvolvimento da Williams. Isso depois de ter sido chutado do programa de desenvolvimento da Red Bull, no ano passado.
Ticktum tem estado no holofote do automobilismo há alguns anos, mas nem sempre pelo seu talento. Em 2015, ele foi banido das corridas por dois anos, depois de perseguir e bater em Ricky Collard intencionalmente durante o safety car, em uma prova da MSA Formula.
Em 2017, Ticktum se tornou membro da Red Bull Junior. Ele venceu por dois anos seguidos o GP de Macau de Fórmula 3. No ano seguinte, Ticktum foi o principal rival de Mick Schumacher na briga pelo título da Fórmula 3 Europeia. Quando o alemão venceu o campeonato, Ticktum voltou aos holofotes ao dizer nas redes sociais que estava perdendo o título “porque seu sobrenome não era Schumacher”.
Da vaga praticamente garantida na Toro Rosso ao fracasso
Apesar das turbulências, Ticktum passou a ser a principal aposta da Red Bull para a Fórmula 1 e parecia questão de tempo até a escuderia austríaca anunciar o britânico em sua equipe satélite. O problema era que ele não possuía os pontos necessários para a superlicença. Enquanto a Red Bull resgatava Daniil Kvyat para tapar o buraco na Toro Rosso, Ticktum foi enviado para o Japão para tentar repetir o feito de Pierre Gasly na Super Formula (vice-campeão em 2017), e consequentemente, conseguir a permissão para correr na F1. Só que a aventura em terras nipônicas foi um desastre. Ticktum fez apenas três corridas e teve como melhor resultado, um oitavo lugar em Suzuka. Parecia o fim para os sonhos de chegar à Fórmula 1.
Mas, de alguma maneira, Ticktum conseguiu ser contratado pela Williams. E também conseguiu uma vaga na DAMS para a temporada 2020 da Fórmula 2. Resta ver se com o apoio da escuderia britânica, o piloto vai conseguir fugir dos problemas de sempre.
4 – Guanyu Zhou (China)
Chinês, ex-piloto da Ferrari Driver Academy e atual membro da Renault Sport Academy. Assim como Robert Shwartzman, Guanyu Zhou faz parte daqueles pilotos que fazem os olhos dos chefes da F1 brilharem. Em 2019, Zhou fez uma excelente temporada de estreia na Fórmula 2. Ele foi o melhor estreante do ano, terminando o campeonato na sétima posição, com cinco pódios.
Se conquistar a superlicença, Zhou é um fortíssimo candidato a pintar na Fórmula 1 em 2021. A China é um mercado forte, e ter um piloto chinês (e que ande bem), com certeza faz parte dos interesses dos grandes chefões da categoria. Porém, por enquanto, a Renault ainda não anunciou aonde o jovem piloto irá correr em 2020.
5 – Christian Lundgaard (Dinamarca)
Outro integrante da Academia da Renault, Christian Lundgaard tem em seu currículo os títulos da Fórmula Russa e Espanhola, ambos em 2017. O dinamarquês começou a temporada de 2019 da Fórmula 3 chamando a atenção por dois motivos. O primeiro foi o bom desempenho apresentado na primeira etapa em Barcelona, que parecia ter lhe garantido a vitória. O segundo foi a punição sofrida enquanto comemorava na volta de retorno as boxes.
Devido a uma irregularidade cometida durante o regime de Virtual Safety Car, Lundgaard foi punido em 5 segundos. Isso gerou a cena bizarra do piloto festejando enquanto o fiscal do parque fechado trocava as placas de primeiro e segundo. Confira no vídeo abaixo.
Apesar da frustração na etapa inicial, Lundgaard fez uma temporada regular na F3. Ele terminou o campeonato na sétima posição, com uma vitória na corrida de Hungaroring. Para fechar o ano, o dinamarquês disputou a etapa de Yas Marina da Fórmula 2 pela Trident.
Assim como Zhou, Lundgaard ainda não anunciou aonde irá correr em 2020.
6 – Yuki Tsunoda (Japão)
Com a presença da Honda na Fórmula 1 fornecendo motores para a Red Bull e AlphaTauri (antiga Toro Rosso), não é de se estranhar que logo logo deva pintar um japonês por lá. Depois de tentar com Nobuharu Matsushita, Nirei Fukuzumi e Tadasuki Makino, a bola da vez da montadora japonesa é Yuki Tsunoda.
O jovem de Kanagawa fez uma temporada razoável na Fórmula 3 em 2019, conquistando uma vitória e terminando o campeonato na nona colocação. Porém, o nipônico já começou o ano de 2020 vencendo uma das baterias da Toyota Racing Series em Highlands. Tsunoda já está confirmado para esta temporada na Fórmula 2, na equipe Carlin.
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