Home Futebol Contratação de Bruno gera revolta e até perda de patrocínio para o Operário-MT

Contratação de Bruno gera revolta e até perda de patrocínio para o Operário-MT

Assim que Bruno foi anunciado, o Operário-MT passou a receber diversas críticas

Brendo Romano
Colaborador do Torcedores.com.

O Operário de Várzea Grande teve a suspensão do seu patrocínio com a Cooperativa Sicredi anunciada nesta segunda-feira (20), após a equipe confirmar o acerto com o goleiro Bruno Fernandes. A contratação do arqueiro gerou revolta nas torcedoras do clube e na entidade que cuida dos Direitos da Mulher.

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Vale ressaltar que Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão pelo sequestro, homicídio e ocultação de cadáver da ex-namorada Eliza Samúdio, em 2010. Entretanto, o atleta obteve a autorização da Justiça de Minas Gerais para viver em Mato Grosso e atuar pelo Operário.

Através assessoria de imprensa da Sicredi foi confirmada a suspensão do contrato de patrocínio, que frisou que o valor é pago a Federação Mato-Grossense e depois os valores são repassados às equipes. A cooperativa também decretou que a logomarca não seja mais estampada nas vestimentas do Operário.

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André Xela, supervisor da agremiação, revelou que o nome da Cooperativa Sicredi será retirado dos uniformes na temporada seguinte. Entretanto, ele avisou que a diretoria da equipe não irá voltar atrás na contratação de Bruno.

André ainda disse que uma coletiva de imprensa será marcada para apresentar o novo jogador do time. Porém, a data que o arqueiro chega à cidade não foi revelada.

Bruno sofre com manifestações e pressão sob os patrocinadores

Nesta terça-feira (21), às 19h, está marcada uma manifestação contra a contratação de Bruno, no portão principal do estádio Dito Souza, em Várzea Grande. Gláucia Amaral, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso, disse que o grupo não é contra a inserção, mas a ideia que o goleiro volte a ser um ídolo.

Ela disse ainda temer a contratação de Bruno e que esse feito pode trazer uma imagem negativa para Mato Grosso. “Se fosse um latrocínio? Um jogador de futebol invade uma empresa e mata o dono. Será que seria disputado por times do futebol? Será que matar uma mulher é algo tão banal?”, questionou.

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Por fim, a presidente ainda afirmou que o grupo irá pressionar outros patrocinadores da equipe e esperam que eles não se omitam a contratação de Bruno Fernandes.

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