Embora 2019 tenha sido um ano de crescimento e visibilidade para o futebol feminino, as atletas seguem em busca de reconhecimento. Muitas vezes, até mesmo os próprios clubes em que elas jogam acabam por colocá-las em saias justas. Uma dessas situações foi revelada nesta quarta-feira (08), na coluna “De Primeira”, do UOL Esporte. O clube em questão é o São Paulo.
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O departamento de futebol feminino do Tricolor fez alguns pedidos. Melhorias estruturais para as jogadoras foram pedidas. Entre elas, até mesmo o maior tempo de uso de gramados naturais foi colocado em pauta. Em matéria do blog Dibradoras, Amauri Nascimento, supervisor de futebol feminino do São Paulo, afirmou que as garotas utilizam a estrutura social do clube, que conta com gramados sintéticos. Treinamentos no Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, popularmente conhecido como CFA de Cotia, são raros. No Centro de Concentração e Treinamento Frederico Antônio Germano Menzen (CT da Barra Funda), idem.
A informação chega apenas dois dias depois da reapresentação do futebol feminino do São Paulo para 2020. Com treze novidades e sem Cristiane (atleta mais conhecida da equipe em 2019), Ary Borges e Ottilia, o SPFC disputará o Campeonato Brasileiro A1 e o Campeonato Paulista A1.
Problemas
Dificuldades no futebol feminino, infelizmente, não são novidade. E não apenas no São Paulo. Em dezembro, atletas do Fluminense publicaram uma carta aberta pedindo melhores condições e pagamento de salários. Salários, também, foram tema recorrente na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019. Multinacionais americanas, aliás, endossaram o apoio ao “Equal Pay“.
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