Renato Portaluppi já está com a famosa “dor de cabeça” dos técnicos de futebol. Só que, dessa vez, o incômodo não é pela falta de jogadores de qualidade ou boas opções. Justamente pelo contrário: de olho nos desafios mais adiante do ano, como Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, ele vai avaliando as melhores opções para montar o melhor Grêmio possível.
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Maicon e Lucas Silva vão bem, mas e Matheus Henrique?
A primeira dor de cabeça está na “volância”. Nos primeiros jogos do Gauchão até agora, Maicon – sem mais problemas físicos – e Lucas Silva, contratado para este ano, vão tendo bom desempenho. Mas Matheus Henrique, destaque do time em 2019, está na seleção pré-olímpica e volta antes da estreia na Libertadores no dia 3 de março contra o América de Cali.
“Nosso grupo é muito bom, com jogadores de muita qualidade, então eu vou ter uma dor de cabeça para escalar. Já falei para eles que, para ficar entre os 11, não pode dar mole”, comentou Renato após a goleada de 5×0 sobre o Esportivo.
Pepê chega e desbanca Alisson?
Na mesma situação de Matheus Henrique, Pepê vai se destacando na seleção com três gols em quatro jogos. Ele já volta ao Grêmio como titular absoluto? Pela frente, haverá uma interessante disputa com Alisson, autor de um dos gols do tricolor nesta segunda.
“As pessoas falam que o Pepê, quando chegar, tem de ser titular. Aí de um lado tem o Everton, que tá jogando bem, e do outro o Alisson. Por isso que eu falo, o Grêmio vai ficar muito forte”, ampliou Renato, antes de acrescentar:
“Não é só o Pepê e o Matheus (Henrique), tem o Caio Henrique também. A briga é boa, mas ganha a posição dentro de campo. Todos vão ter oportunidades. É o jogador que se escala”.
Pepê tem ido muito bem na seleção – Divulgação/CBF
Luciano e Diego Souza brigam por vaga no ataque
Na reestreia pelo Grêmio, Diego Souza viveu uma noite especial com um golaço de cabeça como o autêntico centroavante que Renato quer que ele seja. Mas também há Luciano, que igualmente compareceu às redes diante do Esportivo.
“Ele (Diego) foi meu jogador no Fluminense, jogou bem de volante. Depois, jogou de meia. E agora, joga como centroavante. Onde ele rende mais agora? Próximo à área. Ele chuta e cabeceia bem. Um jogador que segura mais a bola, um mais móvel. Não adianta ter três jogadores na mesma posição, e os três com as mesmas características. É importante isso”, concluiu o treinador.
Neste domingo, 16h, fora de casa, contra o Aimoré, algumas dessas dúvidas podem começar a ser sanadas no Grêmio.
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