Após 502 dias e 29 reuniões, a Federação de Futebol da Espanha e o Sindicato das jogadoras chegaram a um acordo. As duas partes selaram o primeiro convênio para o futebol feminino. O salário mínimo é de 16 mil euros (R$75 mil), além de benefícios como férias e licença maternidade. As informações são da BBC.
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O acordo no país já tinha sido firmado em uma reunião privada na terça-feira. Ele foi oficializado de vez em apresentação para o público, na quarta-feira (19), em solenidade no Terceiro Congressos dos Deputados Espanhol, em ato presidido pela presidente Meritxell Batet.
“Queremos uma sociedade educada na igualdade porque ainda falta muito por fazer. Se trata de deixar um melhor cenário para que as que vem do passado. O convênio não caiu do céu, teve muito trabalho, esforço, concentração e diálogo”, declarou a presidente do Congresso dos Deputados da Espanha.
Na reunião estavam presentes os representantes dos clubes e dos sindicatos, o governo e as jogadoras. O único que faltou nesta reunião foi o presidente da Federação de Futebol, Luis Rubiales. A ajuda dele foi rejeitada para assinatura do convênio.
Este acordo pode ser considerado parcial, pois tem alguns pontos que o Sindicato e a Federação não concordam. Um desses pontos é a ajuda da Federação, mas não a qualquer preço. Assim retornamos ao começo desta temporada, no qual muitos clubes não terão os jogos televisionados por desacordo entre os clubes e as emissoras na Espanha.
Em entrevista ao jornal espanhol Marca, o presidente da Associação dos clubes de futebol feminino, Rubén Alcaine, declarou: “Os clubes sempre dizem que não assinaríamos nada que não fosse viável economicamente. Cremos que não é o momento para os clubes podem assumir este valor, mas ainda vai chegar”, afirmou.
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