Home Opinião Juliana Veiga: Seleção feminina de basquete tem trabalho promissor e deve ir bem no próximo ciclo olímpico

Juliana Veiga: Seleção feminina de basquete tem trabalho promissor e deve ir bem no próximo ciclo olímpico

Brasileiras do basquete não se classificaram para Tóquio, mas têm tudo para estar em Paris-2024

Juliana Veiga
Colunista do Torcedores.com, com passagens por Band e ESPN.

Por que nossa seleção feminina de basquete não estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio?

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O que aconteceu com o basquete feminino brasileiro nos últimos anos?

De 1992 a 2016 estivemos presentes em todas as edições dos Jogos Olímpicos de Verão.

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Em Atlanta, em 1996, conquistamos a prata, nossa primeira medalha olímpica.

O Brasil, então campeão mundial, chegou de forma invicta à grande final e teve como adversária na disputa pela medalha de ouro a seleção dos Estados Unidos, que também chegou à final invicta. As norte-americanas venceram o jogo.

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Naquele ano nossa seleção era formada por mulheres superpoderosas, INCRÍVEIS: Hortência, Paula, Marta, Janeth, Leila, Adriana e cia.

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Aquele glorioso time era comandado pelo técnico Miguel Ângelo da Luz. Quem as viu jogar deve lembrar: eram sinistras em quadra. Gigantes.

Falando a verdade, Hortência, Marta e Janeth eram bem fora da curva. A gana de ganhar, a liderança delas no time, a postura delas era diferente…. Eram fortes demais.

Depois chegamos perto em Sydney, em 2000, quando ficamos com o bronze. As brasileiras fizeram uma boa campanha, mas na fase semifinal perderam para a Austrália. As brasileiras garantiram um lugar no pódio ao derrotar a Coreia do Sul na disputa pelo terceiro lugar.

Em 2004, em Atenas, nossa seleção mais uma vez esteve entre as quatro melhores seleções olímpicas, mas infelizmente não subimos ao pódio. As derrotas para a Austrália na semifinal e para a Rússia na disputa pela medalha de bronze deixaram o Brasil na quarta colocação.

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Na última edição, em 2016, em casa, ficamos em 9º lugar.

Tóquio 2020…. não estaremos lá.

Como jornalista amante que sou, fui às minhas fontes, pedi para meus amigos e ex-companheiros de TV, Gustavo Hofman e Guilherme Giovannoni, me darem suas opiniões sobre nosso basquete feminino.

E pedi também ao atual técnico da nossa seleção, José Neto, para nos explicar um pouco sobre seu trabalho e da comissão técnica desde que assumiu o comando, e o que podemos esperar da nossa seleção para o próximo anos.

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José Neto, treinador da seleção brasileira de basquete feminino

Gustavo Hofman, jornalista

Guilherme Giovannoni, ex-jogador e comentarista

Será estranho não vê-las no Japão. Mas, como torcedores que somos, continuaremos apoiando, torcendo e incentivando nossas meninas.

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Foco em Paris 2024.

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