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Ronaldinho vira réu em ação milionária contra empresa acusada de esquema de pirâmide, diz site

Ex-jogador aparece em várias propagandas e comerciais promovendo a empresa

Cido Vieira
Jornalista graduado no Centro Universitário Uninter. Trabalho no Torcedores.com desde 2017, desempenhando a função de redator. Sou setorista do futebol pernambucano em rádios locais e um verdadeiro apaixonado pelo esporte bretão.

De acordo com apuração do UOL Esporte, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho virou réu em uma ação civil coletiva que solicita R$ 300 milhões por danos morais e materiais por conta da sua ligação com a empresa 18kRonaldinho. A ação está sendo movida pelo Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) de Goiás, que alega ter recebido queixa de 150 pessoas lesadas por contas dos bloqueios das contas da 18k, ocorrido desde o ano passado.

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Segundo o instituto, as vítimas não se restringem apenas no solo brasileiro. O valor ação foi calculado com base nos supostos prejuízos das vítimas, contudo, o pedido ainda será definido pela Justiça. Além do ex-jogador, os colaboradores Marcelo Lara Marcelino, Bruno Rodrigues Alcântara, Raphael Horácio Nunes de Oliveira e Athos Trajano da Silva, também aparecem como réus.

Ronaldinho Gaúcho anunciou o seu desligamento da 18k em outubro do ano passado, após uma reportagem revelar que o Ministério Público Federal investigava a empresa por suspeita da mesma ser uma pirâmide financeira, classificada como crime contra a economia. Pouco tempo depois, os cliente não conseguiram mais sacar o dinheiro investido na plataforma on-line.

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Em outubro, após uma reportagem revelar que o Ministério Público Federal investigava a 18k por suspeita de ser uma pirâmide financeira, prática considerada crime contra a economia popular, Ronaldinho anunciou seu desligamento e passou a se dizer vítima da empresa. Logo depois, os clientes começaram a não conseguir mais retirar o dinheiro investido na plataforma on-line.

Ronaldinho Gaúcho não teve o seu nome vinculado formalmente à empresa que o homenageia. Contudo, em uma reunião da empresa que a reportagem do UOL esteve presente, o ex-jogador foi apresentado como sócio-proprietário.

Responsável por defender R10, o advogado Sergio Queiroz, afirmou que não se manifestaria por conta de não ter sido notificado oficialmente da ação. No entanto, garantiu que Ronaldinho Gaúcho  “é parte ilegítima para figurar em qualquer ação que envolva a empresa do Sr. Marcelo Lara.”

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